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Em entrevista para o portal Central do Timão, o ex-jogador do Corinthians Daniel Matos comentou sobre como era a relação do jogador quando atuava pela equipe do Corinthians. Durante a entrevista, Daniel destacou pontos positivos e negativos sobre alguns ídolos do Timão, como Cássio, Fagner e Gil, por exemplo.
Durante a sua fala, Daniel destacou como Cássio, Gil e Fábio Santos eram bons com os jogadores mais jovens. Ele ressalta que esses jogadores sempre acolhiam os mais jovens, e também davam dicas e sermões sobre como melhorar para as partidas, como finalizar ou defender de forma correta, por exemplo.
Um dos comentários feitos por Matos sobre o lateral Fagner foi o que mais ganhou destaque nas redes sociais. Na fala, o ex-jogador comentou que sua experiência com Fagner foi decepcionante, principalmente por conta das atitudes que o lateral, hoje no Cruzeiro, tinha com Matos.
Matos comentou que Fagner o via como um competidor direto pela posição, o que parecia incomodar o experiente jogador. Daniel até tentava se aproximar, mas recebia recusas. Ele também destacou que Fagner não tinha atenção pelos jovens como em outras posições, o que incomodava.
Carreira
Daniel se aposentou cedo do futebol, aos 23 anos de idade. As lesões no joelho e as faltas de oportunidades no esporte foram os principais fatores que levaram o ex-Corinthians de 27 anos a parar. Ele chegou ao Corinthians em 2017, vindo do Palmeiras, quando atuou pelas categorias de base até subir para o profissional.
Após relatar irregularidades e assédio moral, a colaboradora do Timão denuncia práticas de cambismo envolvendo o clube e solicita investigação
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Gabriela Rosa, coordenadora do programa Fiel Torcedor do Corinthians, apresentou à Polícia Civil um relato detalhado sobre práticas irregulares no sistema de distribuição de ingressos do clube. Ela apontou a redução significativa de ingressos destinados aos sócios-torcedores, o aumento de cortesias sem identificação dos beneficiários e a destinação de ingressos para torcidas organizadas fora do sistema oficial.
Além disso, Gabriela revelou que ingressos vendidos por cambistas provinham de uma conta interna do clube, associando-os a Otávio Arliani, cunhado de uma funcionária do setor de arrecadação e genro de uma gerente operacional da Neo Química Arena.
A funcionária também relatou ter sido vítima de assédio moral por discordar das práticas adotadas. Após comunicar suas descobertas ao CEO do clube, Fred Luz, Gabriela alegou não ter recebido o apoio prometido para investigar as irregularidades. Posteriormente, ela foi obrigada a tirar férias e registrou boletim de ocorrência devido às situações de assédio.
O delegado Marcel Madruga, responsável pelo inquérito, decidiu pelo arquivamento do caso. O Corinthians se manifestou por meio de nota oficial, refutando as alegações de Gabriela e afirmando que as informações apresentadas são incorretas. O clube destacou que tem trabalhado para aprimorar o programa Fiel Torcedor e que recebeu diversas propostas para otimizar a gestão dos ingressos, nenhuma delas da empresa BWA, como foi falsamente divulgado.
Além disso, o Corinthians afirmou que o ex-funcionário da área de TI participou de reuniões com a diretoria e estava ciente das discussões sobre melhorias no programa. Em nenhum momento, enquanto esteve no clube, ele manifestou publicamente as alegações que agora apresenta.
O caso levanta questões sobre a transparência e a ética na gestão dos ingressos do clube, além de evidenciar possíveis falhas na proteção dos funcionários que denunciam práticas irregulares. A falta de respaldo institucional e as alegações de assédio moral podem impactar a confiança dos torcedores e colaboradores na integridade das operações do Corinthians.
Delegado recomenda arquivamento de inquérito sobre as vendas de ingressos ilegais no Timão e aponta falhas como questões internas de gestão
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O delegado Marcel Madruga, responsável pela investigação sobre a venda ilegal de ingressos no Corinthians, recomendou o arquivamento do inquérito. Segundo o relatório final da Divisão de Crimes Cibernéticos da 4ª Delegacia de Polícia de São Paulo, os problemas identificados são considerados questões internas de gestão, que devem ser resolvidas pelos próprios mecanismos de fiscalização e controle do clube.
A investigação, iniciada no segundo semestre de 2024 a pedido de Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, envolveu depoimentos de funcionários do clube e de pessoas suspeitas de envolvimento com a revenda ilegal de ingressos. A empresa OneFan, responsável pelo programa Fiel Torcedor, também foi ouvida durante o processo.
No relatório, o delegado Madruga afirma que os fatos investigados decorrem principalmente de questões internas de gestão, passíveis de correção mediante mecanismos administrativos internos de compliance, auditoria e governança corporativa, afastando-se, portanto, o interesse jurídico penal estatal.
Com a recomendação de arquivamento, a responsabilidade de solucionar os problemas relacionados à venda de ingressos recai sobre os órgãos internos do Corinthians, como os conselhos e assembleias. A decisão tem gerado debates entre torcedores e membros da diretoria, que discutem a necessidade de reforçar os mecanismos de controle e transparência no clube.
A expectativa agora é que o Corinthians adote medidas internas para prevenir futuras irregularidades na comercialização de ingressos, garantindo maior segurança e confiança aos torcedores.
Torcida organizada deve mais de R$ 1 milhão ao Corinthians por ingressos e anuidades em atraso durante a gestão atual do clube
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A principal torcida organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, acumula uma dívida superior a R$ 1 milhão com o clube durante a gestão do presidente Augusto Melo. O montante refere-se a ingressos não pagos e anuidades em atraso no programa "Minha Torcida Quadra" do Fiel Torcedor, abrangendo os anos de 2024 e 2025.
Segundo informações a dívida é composta por aproximadamente R$ 692 mil em ingressos utilizados pela torcida organizada e cerca de R$ 420 mil referentes a anuidades de associados. Estima-se que 9.738 sócios da Gaviões estejam inadimplentes, cada um com uma taxa anual de R$ 30,00.
Em reunião com as Comissões de Justiça e de Marketing do Conselho Deliberativo e da Comissão de Finanças do Corinthians, representantes da Gaviões da Fiel reconheceram a dívida relacionada às anuidades, mas afirmaram desconhecer os débitos referentes aos ingressos. O clube, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
A situação levanta questões sobre a gestão financeira e a relação entre o Corinthians e suas torcidas organizadas. A falta de transparência e controle nos acordos pode impactar negativamente as finanças do clube, que já enfrenta desafios para equilibrar seu orçamento.
A expectativa é que ambas as partes encontrem uma solução para regularizar a situação, mantendo uma relação saudável e transparente entre o Corinthians e a Gaviões da Fiel, visando o bem-estar do clube e de sua torcida.