Clube

Fabinho Soldado tenta buscar um ambiente seguro para o Corinthians

Dirigente do Timão comentou sobre as questões que tem colocado o clube em constante crise e como faz para tentar que isso não influencie o elenco

Fabinho Soldado mantém diálogo com líderes do elenco e diretoria para blindar o Corinthians da crise política e garantir estabilidade no CT - Foto: Reprodução
Fabinho Soldado mantém diálogo com líderes do elenco e diretoria para blindar o Corinthians da crise política e garantir estabilidade no CT - Foto: Reprodução

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Fabinho Soldado, atual diretor executivo de futebol do Corinthians, tem sido neste ano, uma peça-chave na tentativa de blindar o elenco da crise política que afeta o clube. Em meio ao impeachment de Augusto Melo e à instabilidade no Parque São Jorge, Fabinho reforçou que o CT Joaquim Grava é um mundo à parte, garantindo que os jogadores e a comissão técnica possam trabalhar sem interferências externas.


Desde a saída de Augusto Melo, Fabinho tem mantido um diálogo constante com o presidente interino Osmar Stabile, buscando estabilidade para o futebol profissional. Ele destacou que sua função vai além da gestão de contratações, sendo responsável por coordenar cerca de 120 colaboradores do Corinthians para garantir um ambiente seguro para os atletas.


Um dos exemplos dessa blindagem foi a chegada do técnico Dorival Júnior, que inicialmente demonstrou preocupação com a situação política do clube. Fabinho assegurou ao treinador que o CT funcionava de forma independente, o que ajudou a convencê-lo a assumir o comando da equipe.


Apesar da turbulência nos bastidores,Fabinho afirmou que mantém uma comunicação aberta com os jogadores, antecipando informações sobre o cenário político para evitar preocupações desnecessárias. Ele revelou que há um grupo de seis ou sete líderes no elenco, com quem mantém conversas frequentes para garantir que todos estejam informados sem que isso afete o desempenho em campo.

O executivo também ressaltou que, apesar de ter sido contratado por Augusto Melo, não mantém mais contato com o presidente afastado desde o impeachment. Seu foco agora é garantir que o futebol do Corinthians continue funcionando de maneira profissional e organizada, independentemente das disputas políticas externas.


Com a eleição marcada para o dia 9 de agosto, Fabinho segue trabalhando para manter o elenco concentrado nos desafios esportivos da temporada. Ele acredita que bons resultados dentro de campo podem ajudar a minimizar os impactos da crise política e reforça que sua prioridade é garantir que o Corinthians alcance seus objetivos, independentemente das mudanças na diretoria.



Clube

Augusto Melo sofre mais uma derrota em relação ao Corinthians

Presidente afastado do alvinegro tentou pela justiça do estado de São Paulo reverter ações políticas realizadas no clube

O Tribunal de Justiça rejeita recurso de Augusto Melo, mantendo seu impeachment no Corinthians e reforçando a instabilidade política do clube - Foto: Reprodução
O Tribunal de Justiça rejeita recurso de Augusto Melo, mantendo seu impeachment no Corinthians e reforçando a instabilidade política do clube - Foto: Reprodução

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O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o recurso nesta quarta (11) apresentado por Augusto Melo contra o processo de impeachment que resultou em seu afastamento da presidência do Corinthians. A decisão foi tomada pela Câmara do Direito Privado do Tribunal nesta quarta-feira (11), confirmando a validade do procedimento conduzido pelo Conselho Deliberativo do clube em 26 de maio.


O recurso foi protocolado pela antiga defesa de Melo, liderada pelo advogado Ricardo Cury. No entanto, o presidente da Seção de Direito Privado, Heraldo de Oliveira Silva, considerou que as alegações do ex-presidente não se aplicam ao processo vivido pelo Corinthians. Com isso, Melo permanece afastado e aguarda a votação dos associados do clube, marcada para 9 de agosto, que definirá seu futuro na presidência.


A defesa de Augusto Melo agora conta com o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e Ricardo Jorge, ex-diretor administrativo do clube antes do afastamento. Para levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), a equipe jurídica do ex-presidente pode apresentar um novo recurso chamado "agravo de despacho denegatório". Segundo Cury, essa seria a maneira mais rápida de tentar reverter a decisão e recolocar Melo no cargo.


Ainda nessa quarta, seus aliados Mário Mello Júnior, Peterson Ruan, Maria Ângelo de Souza Campo e Ronaldo Tomé também sofreram um revés judicial. Eles tiveram seu pedido rejeitado sobre o caso do afastamento de Tuma Jr. que daria a vice-presidência para Maria Ângela e consequentemente, a volta de Augusto.

O processo de impeachment contra Melo foi impulsionado por investigações relacionadas ao caso Vai de Bet, que envolvem suspeitas de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro. Parte da comissão paga pelo Corinthians à empresa intermediária do patrocínio da casa de apostas teria sido transferida para uma conta ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), o que gerou grande repercussão e levou ao afastamento do dirigente.





Clube

Corinthians apresenta novo plano à Justiça para quitar dívidas milionárias

Clube alvinegro revisa cronograma de pagamentos e enfrenta pressões de credores por prazos menores e repasses maiores de receita

Corinthians apresenta novo plano para quitar dívidas e tenta conciliar exigências judiciais com estabilidade financeira. Foto: Reprodução
Corinthians apresenta novo plano para quitar dívidas e tenta conciliar exigências judiciais com estabilidade financeira. Foto: Reprodução

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O Corinthians apresentou à Justiça um novo plano de pagamento dentro do Regime de Centralização de Execuções (RCE), com o objetivo de reorganizar o cronograma de quitação de suas dívidas. A proposta engloba cerca de R$ 367 milhões devidos a empresários, ex-jogadores e fornecedores. O clube pretende estabelecer um fluxo de pagamentos mais sustentável, utilizando percentuais fixos de receitas recorrentes e vendas de atletas.


De acordo com a proposta, o Corinthians se compromete a destinar 4% das receitas operacionais e 5% das receitas provenientes de direitos econômicos de jogadores. O plano prevê a quitação total dos débitos em até dez anos, com o objetivo de preservar o funcionamento esportivo e administrativo do clube durante o período.


Apesar do esforço, o clube contestou pedidos feitos por credores, como a Link Assessoria, que exigia documentos financeiros, extratos bancários e contratos de TV. A defesa alvinegra argumentou que tais exigências ultrapassam o necessário para análise do plano e podem comprometer informações estratégicas do clube.


Além disso, houve divergências com outros credores, como a Pixbet, que pede percentuais mais elevados — cerca de 20% das receitas — e uma redução do prazo de homologação do plano de 180 dias para 60 dias. O Corinthians, por sua vez, defende a manutenção do cronograma original como forma de garantir estabilidade financeira e segurança jurídica.

Esse processo acontece em meio a críticas públicas sobre a condução financeira do clube, incluindo acusações de "calote" feitas pelo presidente do Cuiabá. Com a reformulação do plano de pagamentos, o Corinthians tenta preservar sua imagem institucional, buscar a confiança dos credores e, ao mesmo tempo, manter o foco nas competições esportivas da temporada.



Clube

Aliados de Augusto Melo têm liminar negada contra Tuma, Stábile e Corinthians

Justiça rejeita tentativa de aliados do ex-presidente para reverter ações do Conselho e retomar controle político no Alvinegro Paulista

Justiça nega liminar e mantém Romeu Tuma Jr. e Stábile no comando do Conselho do Corinthians. Foto: Reprodução
Justiça nega liminar e mantém Romeu Tuma Jr. e Stábile no comando do Conselho do Corinthians. Foto: Reprodução

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A Justiça rejeitou o pedido de liminar protocolado pelos aliados de Augusto Melo, que buscavam determinar a suspensão dos atos de Romeu Tuma Jr. (presidente do Conselho Deliberativo), de Osmar Stábile (presidente interino) e do próprio clube. A ação pretendia validar a autoproclamada reunião do dia 31 de maio no Parque São Jorge, quando tentaram reverter a decisão de impeachment de Augusto.


Nessa ação, os conselheiros — incluindo Maria Ângela de Souza Ocampos, Mário Mello Júnior, Ronaldo Tomé e Peterson Ruan — argumentavam que uma decisão da Comissão de Ética que teria afastado Tuma deveria ter efeito imediato, tornando Maria Ângela como presidenta interina, e garantindo o retorno de Augusto Melo. Contudo, a Justiça não reconheceu esse afastamento nem a validade da reunião simbólica.


Romeu Tuma Jr. e Osmar Stábile seguem no comando, com o presidente do Conselho rebatendo veementemente a ação. Ele alegou que o pedido é “falacioso” e já havia sido refutado em outras instâncias, acusando os autores de agir como "golpistas". O Corinthians preferiu não se manifestar por não comentar processos em andamento.


Esse episódio integra o contexto de turbulência política que se instalou no clube desde o início do ano, com votações de impeachment e disputas internas. O caso de 31 de maio, narrado pelos aliados como uma tentativa de destituir Tuma, foi classificado pela Justiça como sem base jurídica. 

Com a negativa da liminar, Tuma e Stábile seguem no comando formal do Conselho Deliberativo, e qualquer alteração na presidência de Augusto Melo dependerá de decisões estatutárias futuras — como o julgamento de impeachment pelos sócios, previsto para agosto — ou novas ações judiciais.



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