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Corinthians perde trio GYM e técnico Dorival Júnior terá de remontar ataque
15 Ago 2025 | 09:24
Futebol
25 Mar 2025 | 07:11 |
O meio-campista Éderson, atualmente na Atalanta, e o agente André Cury, por meio da empresa Link Assessoria Esportiva e Propaganda Ltda., entraram com uma ação judicial contra o Corinthians, exigindo o pagamento de quase R$ 3,7 milhões referentes a um repasse não realizado pela venda do jogador à Salernitana, em 2021. O processo alega que o clube paulista não cumpriu com o acordo firmado em 2020, no qual Éderson teria direito a 30% do valor de uma futura negociação de sua transferência para outra equipe.
Conforme os advogados de Éderson e Cury, o Corinthians recebeu integralmente o valor da venda do atleta para a Salernitana, que foi fechada por 6,5 milhões de euros, mas não repassou a parte correspondente ao jogador. O valor devido seria de R$ 3,1 milhões, correspondente a 30% do montante da transação. A ação destaca que o Corinthians não apenas reteve o valor indevidamente, mas também praticou enriquecimento ilícito, o que, segundo os advogados, configura apropriação indébita.
No processo, Éderson e Cury apresentaram trocas de e-mails com o então diretor financeiro do Corinthians, Roberto Gaviolli, sobre a conta bancária em que o valor deveria ser depositado. Contudo, alegam que o clube não respondeu nem fez o pagamento devido. Em novembro do ano anterior, Cury enviou uma notificação formal ao clube através de telegrama, mas o caso não teve andamento, levando o empresário e o jogador a buscar a Justiça.
Na petição, os advogados ressaltam que a atitude do clube foi dolosa, com o intuito de reter o valor indevidamente e continuar com o enriquecimento ilícito. Agora, Éderson e Cury pedem o pagamento de mais de R$ 3.6 milhões, valor que inclui os R$ 3,1 milhões iniciais acrescidos de juros de 1% ao mês.
A ação está sendo analisada pela juíza Camila Rodrigues Borges de Azevedo, da 19ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Em decisão recente, a magistrada negou o pedido de tutela de urgência, mas determinou que o Corinthians se manifeste em até 15 dias úteis, caso deseje contestar o processo.
Após a saída do atacante, o Alvinegro Paulista corre risco de perder outras promessas da base devido a cláusulas baixas em contratos
15 Ago 2025 | 14:00 |
O Corinthians sofreu um duro baque nesta quinta-feira (14) com a transferência de Kauê Furquim, de 16 anos, para o Bahia, após o pagamento da multa rescisória nacional. A movimentação reacendeu preocupações sobre outros jovens talentos do clube, que também podem deixar o Timão em breve devido a cláusulas consideradas baixas em seus contratos.
Um dos casos é o do meia-atacante Gui Amorim, destaque do sub-17 nesta temporada, com 14 gols em 22 partidas. Aos 17 anos, Gui tem multa nacional de R$ 14 milhões, mesmo valor de Kauê, e já recebeu sondagens de clubes interessados. Até o momento, no entanto, o Corinthians não iniciou negociações para renovar o contrato, que vai até julho de 2027.
Outro jogador na mesma situação é o atacante Léo Amistá, cuja multa rescisória nacional é de apenas R$ 12 milhões. Considerado promessa da base, ele se recuperou recentemente de lesão lombar e, nesta temporada, disputou 12 partidas pelo sub-17, marcando dois gols. Seu contrato é válido até março de 2028, mas também não há negociações de renovação em andamento.
Kauê Furquim, que atuava na ponta-direita e se destacava pela velocidade e habilidade no um contra um, já havia sido relacionado para jogos do Brasileirão contra Ceará e Fortaleza e treinava com o grupo profissional desde a gestão de Ramón Díaz. Com a chegada de Dorival Júnior, ganhou espaço definitivo na equipe principal. O jovem seguirá agora no Bahia, sob supervisão do City Football Group, que aposta no seu potencial para futuras transferências internacionais.
O Corinthians avalia medidas jurídicas após a saída de Kauê, questionando a atuação do Bahia na negociação. A legislação brasileira prevê que a multa para transferências nacionais seja equivalente a duas mil vezes o salário do jogador, enquanto para o mercado internacional a multa pode alcançar valores milionários, como os 50 milhões de euros estipulados para Kauê em seu contrato profissional.
Instabilidade faz clube paulista perder prioridade no mercado, enquanto elenco busca reagir no Brasileirão e na Copa do Brasil
15 Ago 2025 | 11:00 |
O Corinthians atravessa um momento delicado dentro e fora de campo, com desafios tanto no desempenho da equipe quanto nas finanças e no mercado da bola. A situação voltou a ganhar destaque após análises de especialistas e ex-jogadores, que apontam a dificuldade do clube em atrair bons jogadores, especialmente após a punição da Fifa por atraso no pagamento do zagueiro Félix Torres.
A instabilidade política e financeira do clube tem impactado diretamente as decisões de atletas, que dão preferência a clubes com maior regularidade nos pagamentos e mais estabilidade administrativa. Como consequência, o Corinthians não é mais considerado a primeira opção por muitos jogadores no mercado.
No atual período de transferências, o Timão realizou apenas contratações discretas, trazendo Vitinho e Angileri. O histórico recente de gastos pesados, com mais de R$ 150 milhões investidos em direitos econômicos de 20 atletas em 2024 — sem contar salários e luvas — limita o clube na busca por reforços competitivos neste ano.
Em campo, a equipe volta a atuar neste sábado (16), às 21h, diante do Bahia, pela primeira rodada do segundo turno do Brasileirão. O Corinthians ocupa o 13º lugar na tabela, com seis pontos de vantagem sobre a zona de rebaixamento, e busca reencontrar o caminho das vitórias. Além disso, o clube segue vivo na Copa do Brasil, enfrentando o Athletico-PR nas quartas de final.
Diante de limitações financeiras, instabilidade política e menor prioridade no mercado, a diretoria e a comissão técnica enfrentam um grande desafio para reforçar o elenco e manter a confiança da torcida ao longo da temporada.
Responsável por apitar dois triunfos recentes, incluindo a única vitória corintiana após a retomada do campeonato, o juíz volta a comandar partida decisiva
15 Ago 2025 | 10:03 |
O Corinthians recebe o Bahia neste sábado (16), na Neo Química Arena, pressionado pela necessidade de vencer para se afastar da zona de rebaixamento. Apesar de ter eliminado o Palmeiras na Copa do Brasil, o time de Dorival Júnior atravessa um momento delicado, com desempenho irregular e dificuldades para emplacar vitórias no Brasileirão.
As lesões agravam o cenário. Carrillo deve perder o restante da temporada por problema no tornozelo, enquanto Yuri Alberto e Memphis Depay só devem retornar em cerca de dois meses. A ausência de peças importantes limita as opções ofensivas e aumenta a pressão por bons resultados.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escalou Paulo César Zanovelli da Silva para comandar o apito. O retrospecto com o árbitro é favorável ao Timão: em 12 partidas apitadas por ele, o clube conquistou sete vitórias, quatro empates e sofreu apenas uma derrota.
Nesta edição do Brasileirão, Zanovelli esteve presente em dois triunfos significativos do Corinthians: o 1 a 0 sobre o Ceará — única vitória da equipe desde a retomada do campeonato — e o 4 a 2 contra o Internacional, duelo marcado pelo hat-trick de Yuri Alberto contra seu ex-clube.
Para o confronto contra o Bahia, Zanovelli será auxiliado por Naílton Junior de Sousa Oliveira e Felipe Alan Costa de Oliveira. O árbitro de vídeo (VAR) ficará a cargo de Rafael Traci, de Santa Catarina.