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Corinthians perde trio GYM e técnico Dorival Júnior terá de remontar ataque
15 Ago 2025 | 09:24
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21 Abr 2025 | 23:27 |
O Corinthians divulgou, por meio de seu balanço financeiro referente ao exercício de 2024, o valor do patrocínio fechado com a empresa Viva da Sorte, oficializado em janeiro deste ano. Segundo o documento, o acordo firmado com a empresa Viva da Sorte Distribuidora e Intermediadora de Negócios Ltda, denominada Viva Timão, tem valor total de R$ 30 milhões, com validade até 31 de dezembro de 2026.
A parceria inclui a exposição da marca na omoplata do uniforme da equipe profissional masculina, além das categorias Sub-20 e Sub-17. A colaboração também contempla a criação e promoção de um produto oficial de capitalização do clube em conjunto com a patrocinadora.
Apesar de vigente há apenas três meses, o contrato pode ser encerrado antes do previsto. Informações divulgadas pelo jornalista Pedro Ramiro indicam que a Viva da Sorte considera solicitar a rescisão antecipada do vínculo, seguindo estratégia semelhante à adotada no São Paulo Futebol Clube. Na última semana, o clube do Morumbi confirmou a saída da patrocinadora e anunciou que irá cobrar multa por rompimento contratual.
O departamento jurídico do Corinthians acompanha o caso de perto e avalia quais medidas adotar caso a empresa realmente solicite a rescisão. "No valor total de R$ 30 milhões com a empresa Viva da Sorte Distribuidora e Intermediadora de Negócios Ltda (Viva Timão)", informa trecho do balanço.
Um ponto sensível no caso envolve o uso da marca em plataformas de apostas. A Viva da Sorte também opera nesse setor, o que gerou preocupação entre clubes parceiros. O São Paulo, por exemplo, alegou que houve alteração no objeto contratual. No caso do Corinthians, porém, o clube afirma que há cláusula contratual que impede a exposição da marca Viva Sorte nos uniformes, preservando o acordo com a patrocinadora máster, Esportes da Sorte.
Além da Viva da Sorte, o Corinthians firmou nesta temporada novos contratos com AppGás, que exibe sua marca no centro da camisa, entre o escudo e o logo da Nike, e a SoccerGrass, cuja logomarca aparece na parte de trás do calção.
Após a saída do atacante, o Alvinegro Paulista corre risco de perder outras promessas da base devido a cláusulas baixas em contratos
15 Ago 2025 | 14:00 |
O Corinthians sofreu um duro baque nesta quinta-feira (14) com a transferência de Kauê Furquim, de 16 anos, para o Bahia, após o pagamento da multa rescisória nacional. A movimentação reacendeu preocupações sobre outros jovens talentos do clube, que também podem deixar o Timão em breve devido a cláusulas consideradas baixas em seus contratos.
Um dos casos é o do meia-atacante Gui Amorim, destaque do sub-17 nesta temporada, com 14 gols em 22 partidas. Aos 17 anos, Gui tem multa nacional de R$ 14 milhões, mesmo valor de Kauê, e já recebeu sondagens de clubes interessados. Até o momento, no entanto, o Corinthians não iniciou negociações para renovar o contrato, que vai até julho de 2027.
Outro jogador na mesma situação é o atacante Léo Amistá, cuja multa rescisória nacional é de apenas R$ 12 milhões. Considerado promessa da base, ele se recuperou recentemente de lesão lombar e, nesta temporada, disputou 12 partidas pelo sub-17, marcando dois gols. Seu contrato é válido até março de 2028, mas também não há negociações de renovação em andamento.
Kauê Furquim, que atuava na ponta-direita e se destacava pela velocidade e habilidade no um contra um, já havia sido relacionado para jogos do Brasileirão contra Ceará e Fortaleza e treinava com o grupo profissional desde a gestão de Ramón Díaz. Com a chegada de Dorival Júnior, ganhou espaço definitivo na equipe principal. O jovem seguirá agora no Bahia, sob supervisão do City Football Group, que aposta no seu potencial para futuras transferências internacionais.
O Corinthians avalia medidas jurídicas após a saída de Kauê, questionando a atuação do Bahia na negociação. A legislação brasileira prevê que a multa para transferências nacionais seja equivalente a duas mil vezes o salário do jogador, enquanto para o mercado internacional a multa pode alcançar valores milionários, como os 50 milhões de euros estipulados para Kauê em seu contrato profissional.
Instabilidade faz clube paulista perder prioridade no mercado, enquanto elenco busca reagir no Brasileirão e na Copa do Brasil
15 Ago 2025 | 11:00 |
O Corinthians atravessa um momento delicado dentro e fora de campo, com desafios tanto no desempenho da equipe quanto nas finanças e no mercado da bola. A situação voltou a ganhar destaque após análises de especialistas e ex-jogadores, que apontam a dificuldade do clube em atrair bons jogadores, especialmente após a punição da Fifa por atraso no pagamento do zagueiro Félix Torres.
A instabilidade política e financeira do clube tem impactado diretamente as decisões de atletas, que dão preferência a clubes com maior regularidade nos pagamentos e mais estabilidade administrativa. Como consequência, o Corinthians não é mais considerado a primeira opção por muitos jogadores no mercado.
No atual período de transferências, o Timão realizou apenas contratações discretas, trazendo Vitinho e Angileri. O histórico recente de gastos pesados, com mais de R$ 150 milhões investidos em direitos econômicos de 20 atletas em 2024 — sem contar salários e luvas — limita o clube na busca por reforços competitivos neste ano.
Em campo, a equipe volta a atuar neste sábado (16), às 21h, diante do Bahia, pela primeira rodada do segundo turno do Brasileirão. O Corinthians ocupa o 13º lugar na tabela, com seis pontos de vantagem sobre a zona de rebaixamento, e busca reencontrar o caminho das vitórias. Além disso, o clube segue vivo na Copa do Brasil, enfrentando o Athletico-PR nas quartas de final.
Diante de limitações financeiras, instabilidade política e menor prioridade no mercado, a diretoria e a comissão técnica enfrentam um grande desafio para reforçar o elenco e manter a confiança da torcida ao longo da temporada.
Responsável por apitar dois triunfos recentes, incluindo a única vitória corintiana após a retomada do campeonato, o juíz volta a comandar partida decisiva
15 Ago 2025 | 10:03 |
O Corinthians recebe o Bahia neste sábado (16), na Neo Química Arena, pressionado pela necessidade de vencer para se afastar da zona de rebaixamento. Apesar de ter eliminado o Palmeiras na Copa do Brasil, o time de Dorival Júnior atravessa um momento delicado, com desempenho irregular e dificuldades para emplacar vitórias no Brasileirão.
As lesões agravam o cenário. Carrillo deve perder o restante da temporada por problema no tornozelo, enquanto Yuri Alberto e Memphis Depay só devem retornar em cerca de dois meses. A ausência de peças importantes limita as opções ofensivas e aumenta a pressão por bons resultados.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escalou Paulo César Zanovelli da Silva para comandar o apito. O retrospecto com o árbitro é favorável ao Timão: em 12 partidas apitadas por ele, o clube conquistou sete vitórias, quatro empates e sofreu apenas uma derrota.
Nesta edição do Brasileirão, Zanovelli esteve presente em dois triunfos significativos do Corinthians: o 1 a 0 sobre o Ceará — única vitória da equipe desde a retomada do campeonato — e o 4 a 2 contra o Internacional, duelo marcado pelo hat-trick de Yuri Alberto contra seu ex-clube.
Para o confronto contra o Bahia, Zanovelli será auxiliado por Naílton Junior de Sousa Oliveira e Felipe Alan Costa de Oliveira. O árbitro de vídeo (VAR) ficará a cargo de Rafael Traci, de Santa Catarina.