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Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians é afastado após denúncias de Augusto Melo

Romeu Tuma Jr era o responsável por conduzir o processo de impeachment do dirigente corintiano e comentou sobre assunto em contato do 'GE'

Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians foi afastado após denúncias de Augusto Melo, em decisão da Comissão de Ética e Disciplina - Foto: Reprodução
Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians foi afastado após denúncias de Augusto Melo, em decisão da Comissão de Ética e Disciplina - Foto: Reprodução

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Nesta quinta-feira (10), a crise política no Corinthians ganhou mais um capítulo e promete agitar ainda mais os bastidores do clube do Parque São Jorge, isso porque, o presidente do Conselho Deliberativo do Timão, Romeu Tuma Jr, foi afastado do cargo de forma preventiva, segundo informações do 'GE'.


Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians é afastado após denúncias de Augusto Melo


Após as denúncias feitas pelo presidente do Corinthians, Augusto Melo e do conselheiro Roberto Willian Miguel, mais conhecido como 'Libanês', a Comissão de Ética e Disciplina optou por afastar Romeu Tuma Jr do cargo. Por três votos a um, a decisão foi tomada na última quarta-feira.


Em contato com o 'GE', Romeu Tuma Jr falou sobre o acontecimento. "Não fui informado, acho uma aberração isso ser julgado sem eu estar presente na reunião porque pedi para ser notificado, até para alegar suspeição de membros da Comissão. Não quero comentar antes de ter acesso a esta decisão. Estou abismado e vou procurar saber em detalhes os fatos."

O afastamento foi aprovado por três votos a um, o presidente da comissão, Roberson Medeiros, se absteve. A medida é liminar, ou seja, temporária. O mérito do caso ainda será julgado, e Romeu Tuma Jr terá direito de apresentar sua defesa, com documentos e testemunhas. A decisão final será levada ao plenário do Conselho Deliberativo para ser ratificada.


A tendência é que Romeu Tuma Jr ingresse com ação na Justiça comum para tentar retornar ao cargo de presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians. Eleito no início de 2024, ele tem um mandato de três anos. Notícia agita ainda mais a política do clube, que tem sido turbulenta desde o ano passado.


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Crise no Corinthians: Invasão, Polícia e Conflito nos Bastidores

Com conflito entre o ex-presidente Augusto Melo e o atual gestor do clube, Osmar Stabile, culmina em invasão da sede e intervenção policial no Parque São Jorge

Torcedores invadem o Parque São Jorge em meio à crise política no Corinthians; Polícia Militar é acionada para conter a tensão. Foto: Reprodução
Torcedores invadem o Parque São Jorge em meio à crise política no Corinthians; Polícia Militar é acionada para conter a tensão. Foto: Reprodução

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Na noite de sábado, 31 de maio de 2025, o Parque São Jorge, sede social do Corinthians, foi palco de uma série de eventos tumultuados que evidenciam a profunda crise política enfrentada pelo clube. Cerca de 50 torcedores invadiram as instalações, motivados por um vídeo divulgado por Douglas Deúngaro, conhecido como Metaleiro, ex-presidente da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube. No vídeo, Metaleiro convocava os torcedores a se dirigirem à sede do clube, em resposta a uma tentativa de recondução de Augusto Melo à presidência.


A tensão aumentou quando Augusto Melo, afastado da presidência após um processo de impeachment, compareceu à sede alegando ter sido reconduzido ao cargo por aliados que assumiram o controle do Conselho Deliberativo. O presidente interino, Osmar Stabile, afirmou ter sido vítima de invasão, cárcere privado e constrangimento ilegal durante a presença de Melo e seus apoiadores na sala da presidência.


A Polícia Militar foi acionada para conter a situação, com o batalhão de choque entrando no Parque São Jorge para controlar o clima de tensão. A presença policial foi fundamental para evitar confrontos mais graves e garantir a segurança dos envolvidos. Após a intervenção, tanto Osmar Stabile quanto Augusto Melo e outros membros do clube se dirigiram ao Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) para registrar boletins de ocorrência.


Este episódio é mais um capítulo na série de crises que têm assolado o Corinthians nos últimos meses. Além das disputas políticas internas, o clube enfrenta problemas financeiros, com denúncias de má gestão e escândalos envolvendo ex-dirigentes. A recente eliminação na fase de grupos da Copa Sul-Americana e a rescisão de contratos de patrocínio agravam ainda mais a situação.

A instabilidade no comando do clube preocupa torcedores e membros da comunidade corintiana. A falta de consenso e a escalada de conflitos internos colocam em risco não apenas a governança, mas também o desempenho esportivo do Corinthians. É urgente que as lideranças encontrem uma solução pacífica e transparente para restabelecer a ordem e a confiança no clube.



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Augusto Melo busca medidas judiciais para validar sua volta à presidência do Corinthians

O presidente afastado do Timão pretende recorrer à Justiça para tentar oficializar seu retorno ao comando do clube após decisão de "nova presidente" do CORI

Augusto Melo e seus aliados invadiram o Parque São Jorge neste sábado para tomar posse da presidência do clube - Foto: Reprodução
Augusto Melo e seus aliados invadiram o Parque São Jorge neste sábado para tomar posse da presidência do clube - Foto: Reprodução

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A disputa pelo poder no Corinthians deverá ter desfecho na Justiça. Augusto Melo, presidente afastado, informou, por meio de sua assessoria, que sua defesa irá adotar medidas judiciais para validar a decisão de sua recondução ao cargo.


Maria Angela de Sousa Ocampos, primeira secretária do Conselho Deliberativo, assumiu interinamente a presidência do órgão após o afastamento de Romeu Tuma Júnior. A decisão foi baseada em dois processos disciplinares.


Os processos foram movidos pelo conselheiro Roberto William Miguel, conhecido como Libanês. A partir deles, Ocampos determinou a recondução de Augusto Melo à presidência do Corinthians.


Romeu Tuma Júnior, por sua vez, afirma que não foi notificado sobre o afastamento. Ele também alega que a decisão não tem validade, pois não foi submetida ao plenário do Conselho Deliberativo, sendo apreciada apenas pelo Comitê de Ética.

A defesa de Augusto Melo sustenta que a decisão da presidência interina do Conselho tem respaldo e, por isso, busca a homologação judicial da medida. A crise política no Corinthians segue sem definição clara no âmbito interno do clube.



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Crise Política no Corinthians: quem é quem na disputa pela Presidência

A guerra de versões sobre o afastamento de Augusto Melo da presidência Alvinegra e tentativa de golpe em cima de Stabile agrava crise política no clube

Torcedores invadem a sede do Corinthians em meio à crise política que opõe Augusto Melo e Osmar Stábile pela presidência do clube. Foto: Reprodução
Torcedores invadem a sede do Corinthians em meio à crise política que opõe Augusto Melo e Osmar Stábile pela presidência do clube. Foto: Reprodução

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O Corinthians enfrenta uma das maiores crises institucionais de sua história, marcada por disputas internas e incertezas sobre a liderança do clube. A instabilidade teve início com o afastamento do presidente eleito Augusto Melo, acusado de irregularidades administrativas. Em seu lugar, o vice Osmar Stábile assumiu interinamente o comando do clube. No entanto, a situação se agravou após uma reviravolta envolvendo o Conselho Deliberativo, gerando uma verdadeira guerra de versões sobre quem é o presidente legítimo.


Augusto Melo alega que continua sendo o presidente legítimo do Corinthians. Sua argumentação baseia-se em medidas administrativas internas, especialmente na decisão da Comissão de Ética do clube, que, em 9 de abril, votou pelo afastamento de Romeu Tuma Júnior da presidência do Conselho Deliberativo. Com base nesse entendimento, a conselheira Maria Angela de Souza Ocampos se declarou presidente do Conselho e anulou todos os atos de Tuma desde 9 de abril, incluindo o afastamento de Melo.


Osmar Stábile, por sua vez, não reconhece a suspensão de Tuma nem a posse de Maria Angela. Ele argumenta que, segundo o estatuto do clube, o afastamento do presidente do Conselho Deliberativo só pode ocorrer com aprovação em plenário, o que não aconteceu. Portanto, considera legítimo o afastamento de Melo e sua própria posse como presidente interino.


A situação culminou em confusão na sede do clube, com torcedores invadindo a sala da presidência e a Polícia Militar sendo acionada. A disputa entre Melo e Stábile reflete uma guerra de versões e interpretações do estatuto do clube, deixando o Corinthians em um estado de incerteza institucional. Enquanto isso, o clube aguarda uma definição clara sobre sua liderança para retomar a estabilidade administrativa.

A crise evidencia a necessidade urgente de uma revisão estatutária e de maior transparência nos processos internos do Corinthians, para que episódios como este não se repitam. Até lá, o clube segue à deriva, à espera de uma definição sobre quem realmente está no comando.



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