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10 Abr 2025 | 11:18 |
Nesta quinta-feira (10), a crise política no Corinthians ganhou mais um capítulo e promete agitar ainda mais os bastidores do clube do Parque São Jorge, isso porque, o presidente do Conselho Deliberativo do Timão, Romeu Tuma Jr, foi afastado do cargo de forma preventiva, segundo informações do 'GE'.
Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians é afastado após denúncias de Augusto Melo
Após as denúncias feitas pelo presidente do Corinthians, Augusto Melo e do conselheiro Roberto Willian Miguel, mais conhecido como 'Libanês', a Comissão de Ética e Disciplina optou por afastar Romeu Tuma Jr do cargo. Por três votos a um, a decisão foi tomada na última quarta-feira.
Em contato com o 'GE', Romeu Tuma Jr falou sobre o acontecimento. "Não fui informado, acho uma aberração isso ser julgado sem eu estar presente na reunião porque pedi para ser notificado, até para alegar suspeição de membros da Comissão. Não quero comentar antes de ter acesso a esta decisão. Estou abismado e vou procurar saber em detalhes os fatos."
O afastamento foi aprovado por três votos a um, o presidente da comissão, Roberson Medeiros, se absteve. A medida é liminar, ou seja, temporária. O mérito do caso ainda será julgado, e Romeu Tuma Jr terá direito de apresentar sua defesa, com documentos e testemunhas. A decisão final será levada ao plenário do Conselho Deliberativo para ser ratificada.
A tendência é que Romeu Tuma Jr ingresse com ação na Justiça comum para tentar retornar ao cargo de presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians. Eleito no início de 2024, ele tem um mandato de três anos. Notícia agita ainda mais a política do clube, que tem sido turbulenta desde o ano passado.
Prazo para pagamento era até essa sexta (07) e clube alvinegro não vai conseguiu reunir montante de dinheiro para quitar uma das diversas dívidas que possui
07 Nov 2025 | 13:12 |
O Corinthians não quitou a dívida com Matías Rojas até o fim do prazo de 45 dias determinado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). O valor corresponde ao que o atleta teria a receber até junho de 2027, fim do contrato rescindido por inadimplência em abril de 2024. Mesmo com a pendência, o ex-Timão decidiu não pedir um transfer ban, punição que impediria o clube de registrar novos jogadores.
Segundo o ‘ge.globo’, o ex-Corinthians aceitou negociar o pagamento de forma parcelada e segue em tratativas com o clube. A principal exigência agora é que o Corinthians apresente garantias de que os valores serão pagos. As conversas são conduzidas pelo advogado Rafael Botelho, do escritório PVBT Law, junto ao presidente Osmar Stabile e membros da diretoria alvinegra.
Rojas atua atualmente pelo Portland, dos Estados Unidos, e mantém postura conciliadora. Caso já foi condenado pela CAS, última instância jurídica no esporte, o que torna impossível qualquer recurso por parte do Corinthians. O clube, inclusive, já está impedido de registrar atletas desde 12 de agosto por outra dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, referente à compra do zagueiro Félix Torres.
O Conselho de Orientação (Cori) autorizou recentemente a diretoria a buscar um empréstimo de R$ 100 milhões para quitar pendências com Rojas, Santos Laguna, Talleres (pela contratação de Rodrigo Garro) e Shakhtar Donetsk (empréstimo de Maycon). A expectativa é que o clube consiga evitar novas sanções e regularizar sua situação financeira nos próximos meses.
Matías Rojas rescindiu com o Corinthians após atrasos nos direitos de imagem e salários. Quando o primeiro acordo foi firmado em 2024, a dívida era de R$ 8 milhões, mas cláusulas contratuais elevaram o valor após novo descumprimento. O meia disputou 30 jogos pelo Timão, com duas assistências e nenhum gol marcado.
Cargo de executivo de futebol tem sido bastante discutido dentro da diretoria que tem o desejo de sua demissão e procurar outro nome para a sua função em 2026
07 Nov 2025 | 10:32 |
Durante reunião do Conselho de Orientação (CORI) do Corinthians, realizada em 29 de outubro, Stabile reforçou que nenhum diretor ou conselheiro tem acesso ao Centro de Treinamento Joaquim Grava, com exceção do vice-presidente. A decisão visa proteger o ambiente interno e evitar interferências externas no trabalho da equipe técnica e do executivo de futebol.
Fabinho Soldado, mantido no cargo, foi poupado de participar da reunião, com Stabile justificando sua ausência como uma forma de preservação. O presidente destacou que Soldado não possui autonomia para contratar jogadores, sendo responsável apenas pela execução de tarefas operacionais. Questões como ajustes salariais são tratadas com os departamentos financeiro e jurídico.
A possibilidade de nomear um diretor estatutário de futebol foi discutida, mas Stabile afirmou que não haverá nomeações até o fim do ano. Ele também negou que o conselheiro Fran Papaiordanou esteja atuando informalmente como diretor, esclarecendo que não há política no departamento de futebol e que nenhum conselheiro tem gerência sobre o CT.
O clube enfrenta ainda um transfer ban imposto pela FIFA, decorrente de uma dívida de aproximadamente R$ 40 milhões com o Santos Laguna, pela contratação do zagueiro Félix Torres que pode sair do Corinthians em breve. Na derrota por 2 a 1 para o Bragantino, Fabinho Soldado foi questionado sobre a sanção imposta que impede de contratar.
O dirigente afirmou que o Osmar Stabile tem se esforçado para resolver essa pendência financeira. A diretoria planeja quitar o valor até dezembro, o que permitiria novas contratações na próxima janela de transferências.
Fabinho Soldado entregou o planejamento para a temporada de 2026, considerando cenários com ou sem o transfer ban e a participação na Libertadores. Apesar da pressão política, ele permanece respaldado por Stabile e mantém boa relação com o elenco, sendo visto como peça importante na reestruturação do clube.
O confronto foi vencido pelo alvinegro paulista que eliminou o Alviverde e passou para as quartas da competição nacional; árbitro relatou incidente na súmula
07 Nov 2025 | 09:06 |
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aplicou uma penalidade financeira ao Corinthians no valor de R$ 20 mil em decorrência de incidentes ocorridos na partida contra o Palmeiras, válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, realizada em 30 de julho, na Neo Química Arena. O confronto terminou com vitória corintiana por 1 a 0, resultado que contribuiu para a classificação do clube às quartas de final do torneio nacional.
Durante o segundo tempo, aos 39 minutos, o árbitro Wilton Pereira Sampaio interrompeu o jogo devido ao lançamento de diversos objetos em direção ao campo. Entre os itens arremessados estavam isqueiros, cigarros eletrônicos e copos. Os objetos foram lançados por torcedores da equipe mandante nas proximidades da área técnica, banco de reservas e setor de aquecimento dos jogadores adversários.
O clube foi enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata da responsabilidade das agremiações em prevenir e reprimir desordens, invasões e lançamentos de objetos em locais de disputa esportiva. A pena prevista varia entre R$ 100 e R$ 100 mil, sendo definida conforme a gravidade e reincidência.
No julgamento realizado pela 3ª Comissão Disciplinar, o relator Rafael Bozzano votou pela aplicação da multa, sendo acompanhado pelos demais auditores. A decisão foi tomada com base na súmula da partida e nos registros oficiais do evento.
Além desse caso, o Corinthians foi absolvido em outro processo semelhante referente ao Campeonato Brasileiro, por ter identificado os responsáveis pelos atos. Já o Palmeiras também foi multado em R$ 2 mil por atraso na retomada do jogo após o intervalo.
Em outubro o Corinthians já havia sido penalizado por mais um clássico contra a equipe do Palmeiras, mas desta vez, pelo Campeonato Paulista deste ano. José Martínez e Rodrigo Garro foram suspensos por terem se envolvido em uma briga contra o Alviverde. O Timão levou uma multa de R$ 200 mil. As punições serão cumpridas no estadual da temporada de 2026.