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Na tarde desta sexta-feira (23), o presidente do Corinthians, Augusto Melo, resolveu responder diversas perguntas na coletiva de imprensa, um dia depois de ter sido indiciado pela Polícia Civil. O mandatário negou qualquer chance de renunciar à presidência, após ser enquadrado nos crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Presidente do Corinthians, Augusto Melo se defende de acusações: "Não tenho envolvimento com isso"
"Não vou renunciar, estou muito tranquilo. Isso não é manchar o Corinthians. Eles fazem com que o Corinthians seja manchado, não eu. Tenho competência e represento uma marca forte. Sempre fiquei quieto nesse sentido. Tenho trabalhado muito. Estou tranquilo, sou inocente, estou indignado com essa situação."
"Estou muito tranquilo. Sou um cara família, não tenho vícios. Trabalho pelo Corinthians e sou corintiano. Duvido que ali tenha alguém como eu, talvez igual, mas mais não tem. Não passa pela minha cabeça, em hipótese alguma, renunciar."
"Não tenho envolvimento nenhum nisso. Confio na Justiça, eu mais do que ninguém, quero essa investigação. Me coloco à disposição de tudo. Faço questão que a Justiça busque os rastros de tudo e dê sequência. Não conheço essa empresa, não tenho envolvimento, não tenho acordo com empresa de jogador."
Advogado pessoal de Augusto Melo, Ricardo Cury, também esteve presente na sala de imprensa da Neo Química Arena para a coletiva. "Vamos usar todo o tempo para sustentar a inocência do presidente. Só nos resta uma defesa mais profunda, mais solene e robusta na sessão de segunda-feira. A defesa tem orientado o presidente a ter calma, serenidade. Vamos pedir ao Conselho que escute a defesa do presidente. Ele é absolutamente inocente." Disse o advogado do presidente do Corinthians.
Presidente do Timão falou sobre a situação que vive no clube do Parque São Jorge e falou a respeito do andamento do processo que será na próxima segunda-feira
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Na tarde desta sexta-feira (23), o presidente do Corinthians, Augusto Melo, resolveu responder diversas perguntas na coletiva de imprensa, um dia depois de ter sido indiciado pela Polícia Civil. O mandatário negou qualquer chance de renunciar à presidência, após ser enquadrado nos crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Augusto Melo comenta sobre processo de impeachment que sofre no Corinthians
Além de ter sido enquadrado criminalmente pela Polícia Civil, o presidente Augusto Melo precisa se defender do processo de impeachment, que será realizado na próxima segunda-feira (26), no Parque São Jorge. O Conselho Deliberativo do Corinthians votará a possível destituição do mandatário. Confira o que Augusto Melo disse.
"É desgastante. É isso que eles querem, te sufocam financeiramente, eles driblaram, buscaram receita. A gente forte, resiste. Tudo tem um propósito. Se segunda-feira eu tiver que sair, tem um propósito. Temos um conselho sério. Hoje, eu poderia ter 200 conselheiros do meu lado e eu estaria tranquilo."
"O conselheiro sabe que o impeachment atrapalha muito o Corinthians. O clube tem uma rota a seguir. É uma responsabilidade muito séria do conselheiro. Estou confiante, temos um conselho sério. Estou confiante. Houve um processo todo, de forma indignada. É triste."
O presidente do Corinthians ainda reafirmou o seu compromisso com o Timão em meio à crise política. "Desde o dia que me dediquei ao Corinthians, a ser candidato, eu venho trabalhando incansavelmente pelo Corinthians. Sou corinthiano. Duvido que tem alguém lá dentro, pode ter igual a mim, mas mais corinthiano que eu não tem. Ainda mais ali? Ali não tem, ali são poucos que tem. Tem aqui pra fora, ali dentro é difícil."
Nova denúncia atinge gestão de Augusto Melo: possíveis irregularidades fiscais podem agravar crise política e financeira no Parque São Jorge.
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O Corinthians enfrenta mais uma crise administrativa. Marcelo Munhoes, ex-chefe de Tecnologia da Informação (TI) do clube, denunciou possíveis falhas na emissão de notas fiscais no Centro de Treinamento (CT) Joaquim Grava, que podem ter causado um rombo milionário nos cofres alvinegros. As irregularidades teriam ocorrido durante a gestão de Augusto Melo, atual presidente do clube.
Segundo Munhoes, houve inconsistências nos processos de emissão de notas fiscais relacionadas a serviços e produtos adquiridos pelo CT. Essas falhas podem ter resultado em pagamentos indevidos ou não contabilizados corretamente, gerando prejuízos financeiros significativos para o Corinthians. O ex-chefe de TI afirma que alertou a diretoria sobre os problemas, mas não obteve retorno satisfatório.
A denúncia de Munhoes se soma a uma série de escândalos que têm abalado a gestão de Augusto Melo. Recentemente, o presidente foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por crimes como associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro, relacionados ao contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet. Essas acusações têm gerado pressão interna e externa sobre a atual diretoria.
A repercussão das denúncias de falhas na emissão de notas fiscais pode agravar ainda mais a situação política e financeira do clube. Conselheiros e torcedores exigem transparência e responsabilização dos envolvidos. A oposição já articula novas ações para investigar a fundo as irregularidades e, se necessário, abrir processos de impeachment contra os responsáveis.
O Corinthians ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias feitas por Marcelo Munhoes. A expectativa é que o clube se manifeste nos próximos dias, esclarecendo as acusações e apresentando medidas para apurar e corrigir as possíveis falhas nos processos internos. Enquanto isso, a crise no Parque São Jorge se aprofunda, colocando em xeque a credibilidade da atual gestão.
O clube do Parque São Jorge vive momento complicado na política e em entrevista coletiva nesta sexta-feira (23), Augusto Melo explicou seu sentimento
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