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Corinthians é condenado a pagar indenização a ex-Filho do Terrão – Entenda
23 Out 2025 | 08:30
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24 Out 2025 | 08:34 |
A consultoria Ernst & Young (EY) apresentou ao Corinthians um relatório detalhado sobre a situação financeira e contratual do clube. O documento, encomendado pela gestão anterior, foi entregue à atual diretoria após o pagamento pendente ser regularizado. A análise revelou uma dívida total de aproximadamente R$ 2,7 bilhões, com destaque para cláusulas contratuais consideradas prejudiciais à saúde econômica da instituição.
Durante a reunião realizada no Parque São Jorge, os especialistas da EY sugeriram alternativas para enfrentar o cenário adverso. Entre as propostas, está a adesão ao Regime Centralizado de Execuções (RCE), já em curso, que concentra mais de R$ 367 milhões em débitos, dos quais R$ 190 milhões estão em fase de execução judicial. Além disso, a consultoria apontou a possibilidade de recuperação judicial como uma medida viável para reestruturar compromissos financeiros e preservar a continuidade das atividades.
O estudo identificou oito frentes de atuação com potencial de gerar economia e aumento de receitas, estimando uma melhoria de R$ 84 milhões anuais. Caso essas medidas sejam implementadas, a relação entre dívida e geração de caixa poderia ser reduzida de 12 para 7, o que representaria um avanço significativo na gestão orçamentária.
A consultoria também alertou que, com base no perfil dos compromissos assumidos, o Corinthians corria risco de inadimplência a partir de setembro de 2024, o que poderia acarretar sanções como o transfer ban. A recomendação de considerar a recuperação judicial surge como uma tentativa de evitar consequências mais severas e garantir maior controle sobre os passivos.
O relatório não foi divulgado integralmente, mas suas conclusões reforçam a necessidade de revisão contratual e adoção de estratégias que assegurem sustentabilidade financeira. A diretoria atual avalia os caminhos indicados para definir os próximos passos diante do quadro apresentado.
Clube do Parque São Jorge passou por muitas transformações ao longo desta temporada, tanto no profissional, quanto nas categorias de base
24 Out 2025 | 00:10 |
Depois ter sido demitido do Corinthians em junho deste ano, pela nova diretoria do clube do Parque São Jorge, o ex-atleta do alvinegro paulista Chicão, concedeu entrevista ao portal Alambrado Alvinegro e comentou sobre a sua passagem pela equipe, dessa vez, como antigo coordenador das categorias de base do Timão.
Ex-dirigente do Corinthians destaca oportunidade no Timão
Apesar do fim de relacionamento conturbado no Corinthians, Chicão não guardou mágoas do Timão e detalhou sobre os seus momentos como dirigente das categorias de base do clube do Parque São Jorge. "Eu não me arrependo, pois foi um ótimo aprendizado, um aprendizado de verdade."
Ex-dirigente do Corinthians, Chicão destaca oportunidade no Timão: "Eu também caí de paraquedas na função e tentamos fazer o melhor."
Chicão comentou sobre a sua passagem como coordenador de base do Corinthians: "Houve um projeto que desenvolvemos onde eu consegui realizar duas 'peneiras' em duas cidades. Estava criando uma situação para o clube ter núcleos no interior, até fora de São Paulo, posteriormente. Infelizmente, o projeto não teve continuidade."
Chicão foi contratado na gestão do ex-presidente Augusto Melo: "Realizamos peneiras em Palmital e em Cruzeiro, com 400 crianças em cada cidade. E conseguimos fazer isso sem gastar um real! Estávamos colocando essa ideia em prática. É uma pena que não tenha tido sequência, mas estávamos tentando buscar o melhor para o clube."
Conselho de Chicão para Gui Amorim: "Quando aconteceu a situação do Furquim, peguei meu telefone e liguei para o (Gui) Amorim - ele estava quase saindo junto, e eu estava com o Batata. Eu disse: 'Cara, não tome a decisão por impulso, pois lá na frente, quem será cobrado é você, não o empresário nem o clube. Tome uma decisão de coração'. No dia seguinte, ele renovou o contrato. Posteriormente, ele (Furquim) acabou indo para o Bahia com dinheiro do Grupo City, gerando uma polêmica danada."
Ideia da diretoria do Parque São Jorge era de trocar empresa ainda este mês e renegociar naming rights; alvinegro recebeu algumas propostas
23 Out 2025 | 16:33 |
O Corinthians enfrenta dificuldades para avançar na troca de sua patrocinadora máster. O clube esperava aproveitar uma cláusula contratual com a atual parceira, Esportes da Sorte, que reduz a multa rescisória de R$ 100 milhões para cerca de R$ 40 milhões durante o mês de outubro. Essa janela permitiria uma reavaliação da parceria e a busca por novos interessados em ocupar o principal espaço da camisa alvinegra.
A diretoria iniciou um processo competitivo, recebendo propostas em envelopes fechados de empresas interessadas. Apesar das ofertas recebidas, nenhuma negociação evoluiu até o momento. A avaliação interna é de que os valores apresentados estão abaixo do esperado pelo clube, o que impede avanços concretos.
Uma das empresas que demonstrou interesse foi a Betano, que chegou a estudar a possibilidade de assumir o patrocínio máster e adquirir os naming rights da Neo Química Arena. No entanto, as conversas não progrediram, e nenhuma proposta oficial foi formalizada até agora.
O contrato com a Esportes da Sorte foi firmado em julho de 2024, durante a gestão de Augusto Melo, com validade de três anos. A cláusula que permite a reavaliação da parceria está prestes a expirar, restando poucos dias para que o Corinthians aproveite a redução da multa. Após outubro, o valor volta ao patamar original, dificultando uma eventual rescisão.
Além do patrocínio máster, o clube também considera renegociar os naming rights do estádio. A ideia seria fechar um acordo conjunto, envolvendo ambos os ativos, para atrair uma proposta mais robusta. A diretoria segue avaliando o mercado, mas o tempo para aproveitar a brecha contratual está se esgotando.
A situação reflete o momento de reestruturação administrativa e financeira vivido pelo Corinthians, que busca alternativas para aumentar sua receita sem comprometer os contratos vigentes acordados pelo clube.
Acusação de assédio moral foi investigada pelo clube que decidiu inocentá-lo; alvinegro alegou outro motivo para desligamento do cargo
23 Out 2025 | 14:03 |
O Corinthians oficializou a demissão de Lúcio Blanco, ex-gerente de arrecadação da Neo Química Arena, após conclusão de uma sindicância interna que não comprovou as acusações de assédio moral feitas contra ele. Blanco estava afastado desde junho de 2025, quando foi denunciado por tratar de forma agressiva uma funcionária durante a organização de eventos no estádio. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil, e o clube iniciou uma investigação interna para apurar os fatos.
Segundo comunicado oficial, o Corinthians declarou que não foram encontradas evidências que sustentassem as acusações contra o colaborador. Apesar da inocência apontada pela sindicância, o clube decidiu desligá-lo como parte de um processo de reestruturação administrativa. A nota divulgada pela diretoria agradeceu pelos serviços prestados ao longo dos anos e destacou que a saída não está relacionada a qualquer infração.
Lúcio Blanco atuou por 22 anos no Corinthians, em duas passagens distintas. Em declaração pública, ele reafirmou sua postura ética e profissional durante todo o período em que esteve no clube, ressaltando o trabalho desenvolvido desde os tempos do estádio do Pacaembu até a gestão da Neo Química Arena. Ele também expressou gratidão aos colegas e à instituição, afirmando que seguirá sua trajetória profissional em busca de novos desafios.
A decisão gerou repercussão entre funcionários e setores ligados à operação da Arena, especialmente pela conclusão favorável da sindicância. A diretoria, no entanto, reforçou que a medida faz parte de um plano de reorganização interna, voltado à modernização da gestão e à revisão de processos administrativos.
Até o momento, o Corinthians não anunciou o nome do substituto para o cargo de gerente da Arena. A escolha será feita com base em critérios técnicos e alinhamento com os objetivos estratégicos da nova estrutura organizacional.