Clube

Corinthians investe na modernização do CT Joaquim Grava e melhoria das condições de trabalho

Com reformas e investimentos em infraestrutura, Corinthians busca modernizar o CT e oferecer melhores condições aos atletas

O Corinthians planeja reformar e adquirir novos equipamentos, incluindo colocar iluminação artificial no CT Joaquim Grava. Foto: José Edgar de Matos
O Corinthians planeja reformar e adquirir novos equipamentos, incluindo colocar iluminação artificial no CT Joaquim Grava. Foto: José Edgar de Matos

  |

Icon Comentário0

O CT Joaquim Grava, centro de treinamentos do Corinthians, está passando por uma série de melhorias que visam modernizar suas instalações e proporcionar melhores condições de trabalho aos atletas e funcionários. Desde o início deste ano, a diretoria do clube tem investido na ampliação da estrutura física, com reformas planejadas para 2025, que incluem a renovação dos vestiários, da área de recuperação dos jogadores e a aquisição de novos equipamentos.


Inaugurado em 2010, durante a fase de ouro de Ronaldo Fenômeno no clube, o CT Joaquim Grava foi, na época, o mais moderno do Brasil. Localizado no extremo leste de São Paulo e com mais de 170 mil m² de área, o centro de treinamentos foi pioneiro em sua concepção. Contudo, com o passar dos anos e os investimentos de outros clubes em suas estruturas, as instalações começaram a se tornar defasadas, o que fez o Timão precisar buscar uma forma de recuperar sua liderança no cenário nacional.


Com o objetivo de devolver ao Corinthians o status de protagonista, a diretoria tem se dedicado a melhorar o CT. Recentemente, foram inauguradas novas salas para a comissão técnica, diretoria, departamento de análise de mercado e um espaço exclusivo para a psicologia. Um dos projetos mais inovadores é a criação de um departamento exclusivo de saúde mental, uma iniciativa que conta com o apoio do executivo Fabinho Soldado e é conduzida pelo preparador físico Diego Pereira, em colaboração com a psicóloga Anahy Couto e o treinador mental Lulinha Tavares.


Além disso, o Corinthians fez recentemente a contratação do médico João Marcelo, que se junta à equipe do departamento médico, composta também por Ana Carolina Côrte, André Jorge e Leonardo Hirao. João Marcelo foi convocado para trabalhar com a seleção brasileira na Granja Comary durante a próxima Data-Fifa, um reconhecimento de sua competência.

Em paralelo, o clube já planeja a ampliação dos vestiários e a instalação de luz artificial em um dos campos do CT, o que permitirá a realização de treinos em horários mais flexíveis, especialmente à tarde. Esse investimento na iluminação é considerado um ganho logístico importante, visto que, atualmente, o Corinthians não pode realizar treinos vespertinos no local.


A reforma também inclui a aquisição de equipamentos de ponta para a academia e a sala de recuperação dos jogadores. A meta é ter o que há de mais moderno em termos de tecnologia no setor médico, garantindo que os atletas tenham o melhor suporte possível para se manterem em alto nível de desempenho.

Além das reformas físicas, o clube também tem modificado a logística das viagens, tanto nacionais quanto internacionais. A partir deste ano, o Corinthians passará a contar com uma delegação maior durante os deslocamentos, incluindo mais fisioterapeutas, fisiologistas e médicos. Outra novidade é que os jogadores passarão a dormir em quartos separados nos hotéis, seguindo uma tendência adotada por outras grandes equipes do futebol mundial. O objetivo é oferecer mais privacidade e, assim, aumentar a concentração dos atletas antes das partidas.

Com essas mudanças, o Corinthians busca não apenas melhorar as condições de trabalho no CT, mas também se reposicionar como uma equipe que investe em sua estrutura para manter-se competitiva em alto nível, seja no Brasil ou no cenário internacional.


Clube

Torcedor do Corinthians é baleado após briga com vizinho palmeirense em SP

Discussão entre moradores por rivalidade entre torcidas termina em grave caso de violência com disparos de arma de fogo, prisões e repercussão nas redes sociais

Confronto entre vizinhos por futebol termina com corinthiano baleado e dois presos na zona norte de SP. Foto: Reprodução
Confronto entre vizinhos por futebol termina com corinthiano baleado e dois presos na zona norte de SP. Foto: Reprodução

  |

Icon Comentário0

Uma disputa entre vizinhos torcedores de Corinthians e Palmeiras, ocorrida na última sexta-feira (27), terminou de forma violenta na zona norte de São Paulo. O confronto surgiu após discussões provocativas entre os moradores, culminando em uma briga que deixou dois torcedores corintianos feridos — um deles baleado na perna — e resultou na prisão de dois irmãos palmeirenses por tentativa de homicídio.


O caso teria sido motivado por provocações após o jogo do Palmeiras contra o Botafogo, válido pelo Mundial de Clubes. Os corintianos teriam passado em frente à casa dos palmeirenses gritando provocações, o que desencadeou o confronto com agressões físicas, pauladas e até golpes com pá, conforme mostram vídeos registrados por vizinhos.


Durante o tumulto, os dois palmeirenses utilizaram uma arma de fogo para atirar nos rivais. Um dos corintianos foi atingido na perna, enquanto outro foi brutalmente agredido com uma pá, mesmo já inconsciente no chão. O Samu foi acionado e prestou socorro às vítimas, encaminhando-as ao hospital.


A Polícia Militar prendeu os irmãos em flagrante. Eles foram indiciados por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma, já que um revólver calibre 38 foi encontrado na residência. As ferramentas utilizadas na agressão, como a pá, não foram localizadas até o momento.

O episódio acende novamente o alerta sobre os perigos da violência entre torcedores, que extrapola os limites dos estádios e atinge o convívio social. Clubes como o Corinthians já se manifestaram anteriormente em campanhas de conscientização, reforçando que rivalidade não deve ultrapassar os valores do respeito e da civilidade.



Clube

Corinthians lidera o ranking dos endividados do futebol brasileiro

Mesmo com faturamento bilionário em 2024, o Timão viu a dívida crescer e passou a integrar grupo da CBF sobre fair play financeiro

Dívida do Corinthians alcançou os R$ 2 bilhões em 2024, levando o clube a aderir ao grupo de fair play da CBF - Foto:Reprodução
Dívida do Corinthians alcançou os R$ 2 bilhões em 2024, levando o clube a aderir ao grupo de fair play da CBF - Foto:Reprodução

  |

Icon Comentário0

O Corinthians aparece como o clube mais endividado do futebol brasileiro em 2024, com passivo próximo a R$ 2 bilhões, segundo levantamento da Sports Value. O montante reflete um cenário de gastos elevados, dívidas acumuladas e obrigações financeiras ligadas à Neo Química Arena. A situação levou o clube a integrar recentemente um grupo da CBF para discutir regras de fair play financeiro.


A receita do clube paulista no último ano foi de R$ 1,14 bilhão, mas ainda assim o valor não foi suficiente para equilibrar as finanças. O Corinthians investiu R$ 107 milhões no futebol, porém acumulou R$ 192 milhões em contas a pagar no ano e ainda reconheceu mais R$ 191 milhões em dívidas antigas, ampliando seu desequilíbrio orçamentário.


A construção da Neo Química Arena continua sendo um dos principais fatores que impactam o endividamento do Corinthians. Em 2024, o clube destinou mais de R$ 300 milhões apenas para pagamento de juros. Além disso, a gestão atual, iniciada por Augusto Melo, é responsável por cerca de R$ 400 milhões do aumento recente da dívida, segundo o relatório.


O futebol brasileiro como um todo registra crescimento nas dívidas, que já ultrapassam R$ 12 bilhões entre os 20 principais clubes. Outros grandes como Atlético-MG, Cruzeiro e São Paulo aparecem entre os mais endividados, enquanto Athletico-PR e Cuiabá se destacam por não apresentarem dívidas nos balanços. A disparidade reforça a discussão sobre modelos de gestão no esporte nacional.

A entrada do Corinthians no grupo da CBF voltado ao fair play financeiro indica um movimento da diretoria para buscar equilíbrio futuro. Entre as pautas discutidas estão controle de gastos com contratações e folha salarial, além de adoção de mecanismos que favoreçam a sustentabilidade a longo prazo, visando evitar penalidades esportivas e administrativas.



Clube

Saiba quem pode ser responsabilizado em caso de sonegação de impostos do Corinthians

Investigação está em andamento, mas prevê crime tributário de gestões passadas no clube alvinegro. Se comprovado, haverá indiciamentos

Dirigentes do Corinthians podem ser responsabilizados por sonegação de impostos, caso fique provado envolvimento direto nas irregularidades - Foto: Reprodução
Dirigentes do Corinthians podem ser responsabilizados por sonegação de impostos, caso fique provado envolvimento direto nas irregularidades - Foto: Reprodução

  |

Icon Comentário0

A recente investigação da Polícia Federal sobre possíveis crimes fiscais no Corinthians trouxe à tona dúvidas sobre quem pode ser responsabilizado legalmente. O inquérito, instaurado em abril de 2025 a pedido do Ministério Público Federal, apura supostas irregularidades tributárias ocorridas entre as gestões de Duílio Monteiro Alves e também na de Augusto Melo.


A legislação brasileira prevê que pessoas jurídicas, como clubes esportivos, podem ser responsabilizadas criminalmente apenas em casos ambientais ou contra a ordem econômica, desde que haja regulamentação específica. No entanto, para crimes tributários, como sonegação de impostos, a responsabilização recai sobre indivíduos diretamente ligados à administração da entidade.


Nesse contexto, os principais alvos da investigação são os gestores que ocupavam cargos de comando no período em que os fatos ocorreram. Isso inclui o presidente do clube, o diretor financeiro e outros dirigentes com poder de decisão sobre questões fiscais. Contudo, a simples ocupação de um cargo não implica culpa automática, é necessário comprovar envolvimento direto nas ações investigadas.


Entre os delitos apurados estão omissão de informações à Receita Federal, declarações falsas, uso de documentos fiscais inverídicos e manipulação de dados contábeis. As penas previstas variam de seis meses a cinco anos de reclusão, além de multas significativas.

O Corinthians, por meio de sua gestão interina, afirmou estar colaborando com as autoridades da investigação e tomando as medidas jurídicas cabíveis. O clube do Parque São Jorge já enfrentou situação semelhante em 2004, quando dirigentes foram investigados, mas posteriormente absolvidos após o pagamento de débitos fiscais. Na época, André Sanchez era o presidente do Timão.


A investigação ainda está em fase inicial e corre sob sigilo. O Ministério Público solicitou que o inquérito seja concluído em até quatro meses, prazo que pode ser estendido conforme a complexidade do caso.

Esse episódio se soma a outros desafios enfrentados pelo clube, como pendências financeiras com atletas e instabilidade política interna. A apuração poderá ter impactos significativos na imagem institucional do Corinthians e nas futuras gestões administrativas. Em resumo, caso se comprove a prática de crime fiscal, os dirigentes diretamente envolvidos poderão ser punidos com reclusão e sanções financeiras, reforçando a importância da transparência e da responsabilidade na condução de entidades esportivas.



envelope SUBSCREVER NEWSLETTER


Empresa do segmento adulto faz proposta de patrocínio para equipe feminina do Corinthians
Clube

Empresa do segmento adulto faz proposta de patrocínio para equipe feminina do Corinthians

 

Icon Comentário0
Corinthians testa reconhecimento facial na Neo Química Arena
Clube

Corinthians testa reconhecimento facial na Neo Química Arena

 

Icon Comentário0
Corinthians posta apoio sobre dia do Orgulho, mas coletivo cobra mais inclusão
Clube

Corinthians posta apoio sobre dia do Orgulho, mas coletivo cobra mais inclusão

 

Icon Comentário0