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Osmar Stabile é criticado por crescimento de dívida no Corinthians e não pagamento do transfer ban
11 Out 2025 | 12:33
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21 Mar 2025 | 19:28 |
Na manhã desta sexta-feira (21), o Corinthians informou o seu plano de pagamento para o RCE (Regime Centralizado de Execuções) por meio de uma nota oficial. No início deste mês, o clube do Parque São Jorge havia apresentado um programa ambicioso de quitar as suas dívidas dentro de 10 anos.
Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, Corinthians informa plano de pagamento para o RCE
Nota oficial
"O Sport Club Corinthians Paulista continua com seu plano de reestruturação e, por meio dos escritórios parceiros Mubarak Advogados, Mandel Advocacia, e de seu diretor de Negócios Jurídicos, Vinícius Cascone, e publicou o planejamento de pagamentos para o Regime Centralizado de Execuções (RCE).
O plano prevê a destinação de 4% das receitas do Clube para o pagamento mensal dos credores, além de 5% da receita obtida com a venda de jogadores. Este último valor será utilizado em um leilão reverso, no qual os credores poderão optar por receber o pagamento de forma mais rápida, com desconto.
Com o objetivo de manter a transparência e o compromisso de honrar seus débitos, o Corinthians disponibilizará um relatório detalhado sobre o pagamento das dívidas listadas no RCE. Para acompanhar o fluxo de pagamentos, acesse o documento clicando aqui (leva ao plano de pagamento do clube)."
O que é RCE?
Em dezembro, as contas do Corinthians foram bloqueadas, porém a medida foi revertida após a defesa fundamentada na legislação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Com isso, foi aprovado o RCE, um mecanismo que organiza e permite o pagamento das dívidas de maneira estruturada e monitorada.
Antiga patrocinadora do Corinthians, a Pixbet questionou a legalidade do plano do clube do Parque São Jorge. A empresa pede o desbloqueio de R$ 19 milhões retidos na Justiça.
Problema seria causado ainda na gestão de Augusto Melo e provocou a abertura de uma investigação por parte da atual diretoria
11 Out 2025 | 21:48 |
A diretoria do Corinthians está finalizando um relatório interno que investiga o uso excessivo de materiais esportivos fornecidos pela Nike, ultrapassando o limite contratual de R$ 4 milhões. Segundo apuração, o clube requisitou mais de R$ 10 milhões em produtos, com o teto sendo superado ainda no primeiro semestre de 2025. Em janeiro, foram retiradas cerca de 17 mil peças.
O caso gerou repercussão nos bastidores do Parque São Jorge, especialmente após a saída do ex-presidente Augusto Melo, que afirmou que todos os itens retirados estavam devidamente registrados. Melo declarou que, durante sua gestão, havia controle sobre as notas fiscais e que os materiais eram vinculados aos nomes dos responsáveis.
O atual presidente, Osmar Stábile, solicitou ao diretor de tecnologia Marcelo Munhoes a elaboração do relatório. A investigação tem causado desconforto interno, com pressão política envolvendo membros da diretoria. O vice-presidente Armando Mendonça tornou-se um dos principais alvos da apuração, por estar diretamente ligado à gestão dos estoques da Nike no CT Joaquim Grava e no Parque São Jorge.
Armando Mendonça que se tornou desafeto de Augusto Melo, afirmou que, desde que assumiu a responsabilidade pelos estoques, implementou o registro obrigatório de todas as notas fiscais no sistema do clube. Ele compartilha essa função com o executivo de futebol Fabinho Soldado e o gerente José Carlos Freitas Júnior, conhecido como Zeca.
Apesar da quantidade de itens requisitados ser maior que em 2024, o valor faturado pela Nike foi inferior, devido à redução nos preços dos produtos. A empresa americana, parceira do Corinthians há mais de duas décadas, optou por não cobrar os valores excedentes durante a negociação de renovação contratual realizada em agosto. O relatório deve ser entregue ao presidente Osmar Stábile nos próximos dias, após ajustes finais.
SAFiel é idealizada por torcedores do Time do Povo que buscam aliviar as dívidas do clube e implementar um modelo de gestão mais responsável
11 Out 2025 | 16:34 |
Um grupo de torcedores e conselheiros do Corinthians está promovendo o projeto SAFiel, que propõe transformar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol com participação popular. Inspirado no modelo de gestão do Bayern de Munique, o plano busca democratizar a administração, permitindo que sócios e membros do programa Fiel Torcedor adquiram ações e tenham voz ativa nas decisões.
Desde maio de 2025, os idealizadores têm intensificado reuniões com representantes da diretoria, incluindo o presidente do clube, Osmar Stabile e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior.
Também houve encontros com torcidas organizadas, como a Gaviões da Fiel, que demonstraram receptividade ao projeto. A proposta surgiu da percepção de que o modelo associativo atual não oferece mais soluções viáveis para os desafios financeiros e estruturais do clube.
A SAFiel prevê a divisão acionária entre torcedores e investidores institucionais, como fundos de investimento. Os acionistas teriam direito a voto em conselhos específicos: Administrativo, Fiscal, Cultural e de Governança. Para garantir a distribuição equitativa, haverá limite de participação individual — nenhum torcedor poderá deter mais de 1,8% das ações disponíveis para o público.
As ações terão valores acessíveis, com cotas a partir de R$ 200, permitindo que corintianos de diferentes perfis econômicos possam investir e participar, incluindo ex-presidentes do clube. A gestão da SAF abrangeria todas as áreas do futebol, incluindo os departamentos masculino, feminino e de base. Outras modalidades esportivas permaneceriam sob controle do clube associativo.
O modelo propõe conselheiros executivos remunerados, escolhidos pelos acionistas, e representantes da torcida e do Parque São Jorge com funções consultivas. Apesar da aceitação crescente, o processo de implementação exige aprovação do Conselho Deliberativo e dos associados, o que indica um caminho longo e sujeito a debates internos. A iniciativa busca modernizar a estrutura administrativa do Corinthians, promovendo maior transparência, participação e sustentabilidade financeira.
Pensando em arrecadar mais dinheiro e ter mais valorização, diretoria do Parque São Jorge pode mudar parceria com casa de apostas
11 Out 2025 | 16:06 |
O Corinthians notificou oficialmente a empresa Esportes da Sorte sobre sua intenção de buscar maior valorização do patrocínio máster. O clube almeja dobrar o valor atual do contrato, firmado em julho de 2024, que prevê o pagamento de R$ 309 milhões ao longo de três anos.
A comunicação foi realizada no início de outubro, conforme cláusula contratual que permite a renegociação durante uma janela específica, reduzindo a multa rescisória para menos da metade do valor original.
A diretoria, liderada por Osmar Stabile, considera que o espaço mais nobre da camisa pode render cifras superiores aos R$ 103 milhões anuais do acordo vigente. Embora não haja negociações oficiais em andamento com outras empresas, o clube pretende explorar o mercado para avaliar novas propostas.
No entanto, segundo Samir Carvalho, já ocorreu uma procura de outra casa de apostas oferecendo mais do que a Esportes da Sorte. Parte do montante da principal patrocinadora atualmente, já foi utilizada na contratação do atacante Memphis Depay, reforço de impacto anunciado em 2024.
Além do patrocínio máster, o Corinthians também estuda revisar o contrato de naming rights da Neo Química Arena. O acordo atual com a Hypera Pharma, válido até 2040, garante R$ 15 milhões por ano, corrigidos pelo IGP-M, totalizando cerca de R$ 21 milhões em 2025. A diretoria acredita que há margem para renegociação, considerando o crescimento da marca e o potencial comercial do estádio.
Durante o programa “Os Donos da Bola”, Craque Neto comentou sobre a movimentação do clube: “Se o Corinthians quer dobrar o valor, tem que jogar como time grande. Não adianta querer ganhar mais se não mostrar dentro de campo.” O ex-jogador também destacou a importância de transparência nas negociações e da valorização da camisa alvinegra: “A camisa do Corinthians tem peso, tem história. Quem quiser estampar ali, tem que pagar o que vale.”