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Kauê Souza, ex-jogador da base do Corinthians, entrou com uma ação na Justiça contra o clube paulista, reivindicando R$ 3,4 milhões por acidente de trabalho, indenização, dano moral e pensão vitalícia. O meio-campista, que passou pela formação corintiana entre 2019 e 2024, alega que as lesões sofridas durante seu período no clube afetaram de forma irreversível sua carreira.
O atleta, que se destacou nas categorias de base do São Paulo e São Bernardo antes de chegar ao Timão, passou por seis renovações de contrato, sendo cinco delas devido a lesões, especialmente uma grave contusão no tendão patelar do joelho direito, em maio de 2021. Apesar do diagnóstico, Kauê não passou por cirurgia inicialmente, realizando apenas tratamento fisioterápico. Após um empréstimo sem sucesso ao Marcílio Dias, ele retornou ao Corinthians, onde passou por novos exames e foi orientado a realizar uma cirurgia de urgência em março de 2022.
Mesmo após a cirurgia, o atleta seguiu sentindo dores e precisou de um segundo procedimento para corrigir a primeira cirurgia, o que nunca foi realizado, apesar das recomendações médicas. No final de 2022, Kauê ainda fez infiltrações para amenizar a dor, mas não conseguiu retornar aos campos. Em abril de 2024, o Corinthians não renovou seu contrato, deixando-o fora do clube após um longo período de inatividade.
Filipe Rino, advogado de Kauê, destacou que o jogador era uma grande promessa, mas as lesões comprometeram sua carreira, gerando sequelas que impactaram sua capacidade laboral. "Os impactos da grave lesão e dificuldades na reabilitação diminuíram a capacidade laborativa do atleta, que hoje convive com as sequelas do acidente e impactam negativamente na continuidade de sua carreira", afirmou.
A lesão de Kauê é semelhante à de Rodrigo Garro, meia do Corinthians, que também sofre de tendinopatia patelar no joelho direito, problema que o impede de atuar regularmente e o faz jogar no sacrifício.
Após deixar o Corinthians, Kauê, agora com 24 anos, acertou contrato com o Inhumas-GO. Neste início de temporada, ele participou de um jogo, contra a Aparecidense, e em 2023 teve passagens pelo Itaberaí, onde fez cinco jogos e marcou um gol. No entanto, a sequência de lesões ainda é um desafio em sua carreira.
Com a saída do diretor financeiro, o Corinthians busca estabilidade em meio a instabilidade enquanto a atual gestão enfrenta um período de mudanças e desafios
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Pedro Silveira, diretor financeiro do Corinthians desde julho de 2024, pediu demissão por motivos médicos. A decisão foi comunicada pelo próprio clube na última sexta-feira (25), com a aceitação do presidente Augusto Melo. Silveira se torna o 14º membro da diretoria a deixar cargos importantes desde o início da gestão de Melo, em janeiro de 2024.
A saída de Silveira ocorre em meio a um cenário complicado para o Corinthians, com a reprovação das contas do primeiro ano de gestão de Melo pelo Conselho Fiscal. A votação desse relatório será realizada na próxima segunda-feira (28), no Parque São Jorge. Raul Corrêa da Silva, ex-diretor financeiro e atualmente à frente do departamento cultural, é apontado como possível substituto de Silveira.
Durante seu período à frente da pasta financeira, Silveira enfrentou grandes desafios, especialmente relacionados à necessidade de reequilibrar as finanças do clube. O diretor havia alertado publicamente sobre a urgência de realizar vendas de jogadores para evitar um cenário financeiro ainda mais complicado no futuro. Esses desafios e as dificuldades internas podem ter influenciado sua saída.
A saída de Silveira, porém, é apenas uma das várias mudanças na diretoria do Corinthians desde o início do mandato de Augusto Melo. O clube tem vivenciado uma série de trocas em cargos-chave, o que tem gerado um ambiente de instabilidade dentro da gestão. A diretoria agora busca soluções para estabilizar a administração e enfrentar os desafios financeiros e administrativos.
Com a saída de Silveira, a torcida do Corinthians continua atenta aos próximos passos da diretoria. A expectativa é que o clube consiga superar os problemas financeiros e administrativos e voltar a trilhar um caminho mais sólido, tanto dentro quanto fora de campo.
O presidente do Timão Augusto Melo e o diretor de Marketing da Fisia, Gustavo Viana, comentaram sobre o novo uniforme do clube do Parque São Jorge
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Nesta semana, o Corinthians e a Nike apresentam a nova camisa principal, uma peça que carrega em seu design a história e o orgulho de uma das maiores conquistas do futebol brasileiro. Inspirado no mundial de clubes de 2000, o uniforme resgata a emoção daquele título inesquecível, quando o Corinthians fez história, e reafirma a identidade corinthiana celebrando o passado enquanto constrói o futuro.
Corinthians celebra homenagem ao Mundial de Clubes de 2000 na nova camisa e divulga nota oficial
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, comentou sobre a nova camisa do TImão, inspirada no Mundial de Clubes de 2000. "Esta camisa é mais do que um uniforme – ela carrega toda a emoção e a grandeza de um momento que marcou para sempre nossa história. O primeiro Mundial do Corinthians estará eternamente em nossos corações. Um título vencido no campo, visto e reconhecido por todos."
"A parceria com o Corinthians vai muito além de criar uma camisa de futebol — é sobre valorizar a história do clube e inspirar a nova geração de corinthianos. Este ano, enaltecemos a loucura do fiel torcedor que jogou junto com o time, cantando sem parar na histórica final do Primeiro Mundial de Clubes, em 2000. Para nós, é uma honra eternizar um momento tão importante da história do clube, com inovação, tecnologia e sustentabilidade." Disse Gustavo Viana, diretor de Marketing da Fisia, distribuidora oficial da Nike no Brasil.
Campanha "O dia que a loucura virou mundial"
A loucura e o orgulho corinthiano são os pontos de partida para a campanha de lançamento das novas camisas. Com o conceito “O dia que a loucura virou mundial”, a campanha — assinada pela agência Wieden+Kennedy SP e idealizada em parceria com a agência Ideal Axicom — mistura jogadores que estiveram em campo no Mundial de 2000, atletas atuais e torcedores para traduzir tudo o que essa data representa para esse bando de loucos. Participam da campanha o rapper Veigh e a criadora de conteúdo digital Cruela; os ex-jogadores campeões mundiais Edílson e Fábio Luciano; o lendário roupeiro do clube, Edízio Borges; e os atletas do elenco profissional masculino e feminino: Yuri Alberto, Talles Magno, Rodrigo Garro, Andressa Alves e Gi Fernandes.
Sustentabilidade e impacto ambiental
A sustentabilidade é parte central de todos os uniformes criados pela Nike. Por isso, desde 2010, todos os kits são fabricados com poliéster feito de fibra de garrafas plásticas. As garrafas são higienizadas, fragmentadas em flocos e então convertidas em microplásticos que são derretidos e transformados em fios de alta qualidade. Este processo garante um desempenho máximo para a performance em campo e menor impacto ambiental. Desde 2010, a Nike desviou bilhões de garrafas plásticas de aterros com essa inovação.
Anunciado como CEO do clube do Parque São Jorge em julho do ano passado, dirigente deixou o alvinegro paulista por conta de turbulência na política
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Frederico Luz é atual Managing Director da Alvarez e Marsal, mas até dezembro do ano passado, estava trabalhando como CEO do Corinthians, cargo que ocupou entre julho de 2024, até o final da mesma temporada. Sua saída, foi devido ao clima político que estava e ainda está instaurado no clube do Parque São Jorge.
Executivo elogia Corinthians e faz comparações com o Flamengo: "Tem um potencial igual ou superior"
Dirigente que tem muita experiência em clubes brasileiros, já trabalhou também no Flamengo, entre os anos de 2013 e 2018, como diretor de marketing e CEO, e em entrevista ao programa 'Game Changers', Fred Luz fez um paralelo entre os times que hoje representam as duas maiores torcidas do futebol brasileiro.
Fred Luz vê receita do Corinthians muito abaixo do que o clube pode produzir. "Você vê que, por exemplo, enquanto o Flamengo hoje captura R$ 1,3 bilhão de receita, e o BAP (Luiz Eduardo Baptista, presidente do clube) já falou que é R$ 1,5 bilhão para esse ano de 2025, o Corinthians trabalha com R$ 800 milhões. Está muito aquém do que o Corinthians poderia ser."
O ex-CEO do Timão, comentou que o clube tem potencial gigantesco, para alcançar mais até que o rubro-negro carioca. "Eu acho que o Corinthians tem um potencial igual ou superior ao do Flamengo. Mas tem que trabalhar. Não é assim, “ah, eu tenho potencial, eu chego lá”. Naquela época ele faturava 200, estava um décimo do potencial, né? Eu diria que agora ele está 60, 70% do potencial."
Saída do Corinthians
"Eu diria que no Corinthians, não foi encontrada uma condição de alinhamento político em relação aos objetivos do clube. O presidente, muito fustigado por várias questões, não conseguiu ter uma unidade em torno dele, de todos os poderes do clube. Não vejo ali um um ambiente pacífico no sentido de poder fazer com que os interesses maiores do Corinthians prevaleçam."