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11 Fev 2025 | 12:33 |
A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, iniciou um mutirão para combater a disseminação de informações falsas relacionadas à campanha "Doe Arena Corinthians". A iniciativa visa esclarecer dúvidas e reforçar a veracidade das informações sobre a arrecadação de fundos destinada à quitação da Neo Química Arena.
O mutirão ocorreu nesta terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, às 19h10, por meio de transmissões ao vivo no Instagram. Durante as lives, membros da Gaviões da Fiel e embaixadores da campanha responderam perguntas e forneceram esclarecimentos sobre o projeto. Além de combater as fake news, a ação buscou incentivar novas doações, estabelecendo a meta de alcançar 900 mil contribuições. Até o momento, já foram registradas mais de 810 mil doações, restando menos de 90 mil para atingir o objetivo proposto.
Lançada em novembro de 2024, a campanha "Doe Arena Corinthians" tem como meta arrecadar R$ 700 milhões para quitar a dívida do clube com a Caixa Econômica Federal referente à construção do estádio. Até agora, foram arrecadados aproximadamente R$ 36,5 milhões, representando pouco mais de 5% do valor total necessário. A previsão é que a campanha se estenda até maio de 2025.
A disseminação de informações falsas tem sido um desafio constante para os organizadores da campanha. Em resposta, a Gaviões da Fiel tem adotado medidas proativas para proteger a integridade do projeto e garantir que os torcedores tenham acesso a informações precisas. A participação ativa da torcida é considerada fundamental para o sucesso da iniciativa e para a quitação da dívida da Neo Química Arena.
Nos últimos anos, campanhas de financiamento coletivo têm se tornado uma alternativa viável para clubes que buscam soluções financeiras sem depender exclusivamente de patrocinadores ou empréstimos bancários. O sucesso de iniciativas semelhantes em outros países demonstra o potencial da mobilização popular no futebol. No entanto, o grande desafio do Corinthians será manter o engajamento da torcida ao longo dos próximos meses e superar as barreiras impostas por desinformações e ceticismo em torno do projeto.
Clube do Parque São Jorge tem acumulado valores a serem pagos para camisa 10 que já cobrou quantia de Paulistão e que foi quitada com atraso
12 Nov 2025 | 14:31 |
O presidente do Corinthians, Osmar Stabile, comentou publicamente sobre a dívida do clube com o atacante Memphis Depay, estimada em aproximadamente R$ 23 milhões. A declaração foi feita durante o lançamento do Campeonato Paulista de 2026, promovido pela Federação Paulista de Futebol. Segundo o dirigente, a situação está sob controle e dentro do que foi previamente acordado com o jogador e seu estafe.
Stabile sobre pagar Memphis: “Vamos cumprir o contrato...”
“Tranquilo, dentro do que foi pré-estabelecido. Vamos cumprir o contrato. Não temos dificuldade, está tranquilo, elenco está tranquilo”, afirmou Stabile em entrevista à ‘Cazé TV’. O valor mencionado inclui metas esportivas previstas em contrato, além de luvas e bônus pagos no momento da assinatura do vínculo.
Desde setembro, o clube mantém diálogo com os representantes de Memphis para negociar o parcelamento de parte do montante. O jogador já enfrentou episódios anteriores de atraso, como em junho, quando o Corinthians quitou direitos de imagem após cobrança formal. A premiação pelo título paulista também foi paga com atraso.
Apesar das pendências, o presidente reforçou que o clube está comprometido com os termos contratuais. “Existe um contrato, nós vamos cumprir o contrato, não tem como ser diferente. Ele está trabalhando dentro do estabelecido em contrato, nós estamos cumprindo também”, declarou.
Stabile também comentou sobre a possibilidade de renegociação. “O Corinthians não estuda, não foi tratado nenhum assunto desse até agora. Se vazou, essas informações não são verdadeiras. Tudo que conversamos com o atleta foi de manter o contrato, com cada um cumprindo sua parte”, completou.
Memphis Depay, atualmente servindo a seleção holandesa durante a Data Fifa, soma nove gols e dez assistências em 45 partidas na temporada. Desde sua chegada, acumula 16 gols e 14 assistências em 59 jogos pelo clube. O atacante deve retornar ao time no clássico contra o São Paulo, marcado para o dia 20 de novembro, na Neo Química Arena.
Atleta que defendeu as cores do clube do Parque São Jorge pedia o pagamento de quantia da qual ele alegava ter o direito de receber
11 Nov 2025 | 20:45 |
Everaldo atuou pelo Corinthians entre 2019 e 2021 e depois foi emprestado até 2023, período em que alegou ter exercido funções sem o devido registro em carteira, além de não ter recebido valores relacionados a verbas rescisórias e direitos trabalhistas.
A decisão que fez o alvinegro perder mais uma causa e ser obrigado a pagar quantia milionária, foi proferida pelo juiz do trabalho substituto Rodrigo Rocha Gomes de Loiola. Ele é do 2º núcleo de Justiça 4.0 do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) que reconheceu irregularidades no vínculo empregatício entre o clube e Everaldo.
O processo foi iniciado após o término do contrato do jogador com o clube paulista. Na ação, Everaldo solicitou o reconhecimento de vínculo formal, pagamento de salários atrasados, férias, 13º salário, FGTS e outras obrigações legais. A Justiça acatou parte dos pedidos, determinando o pagamento de aproximadamente R$ 1 milhão, valor que inclui correções e encargos.
Durante o julgamento, o Corinthians apresentou defesa alegando que o atleta possuía contrato válido e que todas as obrigações foram cumpridas conforme previsto. No entanto, a sentença apontou inconsistências na documentação e ausência de registros formais em determinados períodos, o que contribuiu para a condenação.
O clube ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. A diretoria jurídica do Corinthians estuda os próximos passos e avalia a possibilidade de apresentar recurso, buscando reverter ou reduzir o montante estipulado pela Justiça.
Everaldo, atualmente vinculado ao Coritiba, não se pronunciou publicamente sobre o resultado do processo. O atacante teve passagem discreta pelo Corinthians, com participações em competições nacionais e internacionais, mas sem grande destaque.
O atacante de 37 anos jogou pelo Timão de 2019 a 2020. De 2021 a 2023 teve passagens por Sport e América-MG ainda tendo vínculo com o Corinthians. No clube do Parque São Jorge, jogou 36 partidas e marcou apenas quatro gols com uma assistência.
Projeto tem mudanças como direito a voto, condição para o clube do Parque São Jorge virar SAF e ampliação de mandatos da diretoria, mas esbarra em divergências
11 Nov 2025 | 08:00 |
O Corinthians vive um momento de tensão política com a tramitação da proposta de reforma estatutária. O anteprojeto, apresentado em 27 de outubro de 2025, gerou reações contrárias entre conselheiros, que alegam falta de tempo para análise adequada. A votação no Conselho Deliberativo foi inicialmente marcada para 17 de novembro, mas adiada para o dia 24, enquanto a assembleia geral dos associados está prevista para 20 de dezembro.
Entre os pontos mais debatidos está a possibilidade de conceder direito a voto aos sócios-torcedores, além da proibição de contratação de parentes de conselheiros para cargos no clube. Esses itens dividem opiniões e provocam embates entre diferentes grupos políticos. Parte dos conselheiros defende que o texto deveria ser submetido previamente ao Conselho de Orientação (Cori) para parecer técnico, o que não ocorreu.
Durante reunião do Cori em 29 de outubro, o conselheiro Felipe Ezabella classificou o projeto como “imprestável” e pediu mais tempo para discussão. Romeu Tuma rebateu, afirmando que todas as propostas foram analisadas e que o Cori teve oportunidade de participar do processo. A discussão se intensificou, levando Tuma a abandonar a reunião após desentendimentos com os conselheiros Paulo Pedro e Ademir Benedito.
Para tentar reduzir a pressão, Tuma convocou uma reunião informal com representantes de todos os grupos políticos para o dia 13 de novembro, no Parque São Jorge. O objetivo é esclarecer dúvidas e buscar consenso antes da votação oficial.
A proposta de reforma é resultado de anos de debates e reuniões com diferentes correntes internas, coletivos e torcedores. No entanto, a condução do processo e o conteúdo do texto continuam gerando controvérsias, colocando o futuro da reforma em situação delicada.