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Stabile explica presença de Sanchez em reunião do Corinthians com a Caixa
25 Set 2025 | 09:09
Clube
16 Ago 2025 | 15:00 |
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido da defesa de Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians, para suspender a ação penal que tramita contra ele no caso VaideBet. A decisão foi tomada pelo ministro Flávio Dino, que considerou que a alegação de constrangimento ilegal não se sustentava, uma vez que o processo segue seu curso regular na Justiça de São Paulo.
Melo é acusado de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro, crimes relacionados ao contrato de patrocínio firmado entre o Corinthians e a empresa de apostas VaideBet. A denúncia foi aceita pela Justiça paulista, tornando-o réu no processo. Além dele, outros ex-dirigentes do clube também foram denunciados e respondem pelos mesmos crimes.
A defesa de Melo alegou que as provas utilizadas na denúncia, como relatórios financeiros do COAF, foram obtidas sem autorização judicial, configurando abuso de poder e violação de direitos. No entanto, o ministro Flávio Dino entendeu que não havia elementos suficientes para justificar a suspensão do processo.
Com a negativa do STJ, a ação penal contra Augusto Melo continua tramitando na Justiça de São Paulo. O futuro do dirigente no clube será decidido em uma votação marcada para o dia 9 de agosto, quando os sócios do Corinthians decidirão se ele será reconduzido à presidência ou se o impeachment será confirmado.
O caso VaideBet segue gerando repercussão e pode ter implicações significativas para a gestão do Corinthians, dependendo do desfecho judicial e da decisão dos sócios do clube.
Torcida do Timão vem ajudando o clube do Parque São Jorge, a pagar a milionária dívida da Neo Química, para a Caixa Econômica Federal
30 Set 2025 | 15:55 |
Na última segunda-feira (29), a principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, divulgou em suas redes sociais, que mais um boleto foi pago referente a dívida do clube do Parque São Jorge com a Caixa Econômica Federal, que diz respeito ao estádio do Timão, a Neo Química Arena.
Gaviões da Fiel divulga novo boleto para quitar o pagamento da Arena do Corinthians
Confira a publicação da Gaviões da Fiel: "Gostaríamos de informar que foi pago o 186º boleto da amortização da dívida da Neo Química Arena com a Caixa! O valor de R$ 4.038,10 foi transferido da conta das doações na terça-feira (03/09) para reduzir o saldo do financiamento. Cada contribuição ajuda a diminuir essa dívida!"
Na última semana, o Corinthians se reuniu com a Caixa Econômica Federal para debater uma possível renegociação da dívida relacionada ao estádio. A intenção do clube do Parque São Jorge é de diminuir os juros do financiamento, já que o acordo vigente adota a taxa Selic +2% para o modelo atrelado à variação do IPCA.
Apoio da Fiel torcida do Corinthians
A vaquinha realizada pela Gaviões da Fiel seguirá até dezembro deste ano e ao todo, foram arrecadados mais de R$ 40 milhões, que mesmo sendo 'pouco' em relação a enorme dívida que o Corinthians tem com a Caixa Econômica Federal, que é de R$ 675,2 milhões, a ação da Fiel torcida permitirá que o Timão tenha uma economia de cerca de R$ 7 milhões em juros em 2025.
Caso a Fiel torcida queria ajudar o Corinthians, que passa por momentos financeiros graves nesses últimos anos, a quitar a dívida do clube do Parque São Jorge com a Neo Química Arena, o site para o envio do dinheiro é o www.doearenacorinthians.com.br. A dívida perdura desde 2013, quando a Caixa Econômica Federal emprestou R$ 400 milhões ao Timão para a construção do seu estádio.
Ex-presidente do alvinegro paulista deixou uma herança que a atual diretoria está tentando resolver, mas com dificuldades e condenações
26 Set 2025 | 15:40 |
O Corinthians enfrenta um cenário financeiro delicado após acumular R$ 123 milhões em dívidas relacionadas a contratações realizadas durante a gestão de Augusto Melo. Os valores envolvem pendências com clubes e atletas, resultantes de acordos firmados entre 2024 e 2025. A atual diretoria, liderada por Osmar Stábile, busca alternativas para evitar sanções esportivas e regularizar os compromissos pendentes.
Entre os principais débitos está o montante de R$ 45 milhões devido ao meia Matías Rojas, que deixou o clube em março de 2024. A cobrança refere-se a atrasos no pagamento de direitos de imagem, e o caso foi julgado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que determinou o acerto imediato. Outro valor expressivo envolve R$ 40 milhões referentes à contratação do zagueiro Félix Torres, realizada em janeiro de 2024 junto ao Santos Laguna.
Além desses casos, o Corinthians ainda possui obrigações financeiras com outras negociações. O Talleres, da Argentina, tem a receber R$ 23,3 milhões pela transferência de Rodrigo Garro. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, aguarda R$ 6,7 milhões pelo empréstimo do volante Maycon. Já o Philadelphia Union, dos Estados Unidos, cobra R$ 8 milhões pela aquisição do venezuelano José Martínez.
Essas transações foram realizadas durante o período em que Augusto Melo ocupava a presidência. Em agosto de 2025, ele foi destituído do cargo após aprovação de impeachment pelos associados. O ex-dirigente responde judicialmente por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado, em investigações relacionadas ao contrato de patrocínio com a empresa Vai de Bet.
Augusto Melo, afirmou que as dívidas acumuladas pelo Corinthians durante sua gestão não são responsabilidade dele. Em seu perfil pessoal nas redes sociais, ele alegou que os contratos foram assinados com aval do departamento jurídico e que todas as decisões passaram por análise técnica. Melo também declarou que não tem envolvimento direto com os valores cobrados atualmente e que a nova diretoria deve lidar com as consequências administrativas.
Clube paulista segue acumulando dívidas e condenações na justiça para que quite os valores que deve; as contas estão no vermelho e precisam de solução
25 Set 2025 | 10:37 |
O Corinthians enfrenta uma situação delicada após ser condenado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) a pagar aproximadamente R$ 45 milhões ao meia paraguaio Matías Rojas. A decisão decorre de uma ação movida pelo jogador, que alegou atrasos nos pagamentos referentes aos direitos de imagem, culminando na rescisão unilateral do contrato. Atualmente, Rojas atua pelo Portland Timbers, nos Estados Unidos.
A punição imposta pela CAS é resultado de um processo iniciado na FIFA, que já havia determinado o pagamento da dívida. O clube paulista recorreu, mas teve o pedido negado. Com isso, o Corinthians tem um prazo de 45 dias para quitar o débito. Caso contrário, poderá sofrer sanções adicionais, como novo transfer ban, impedindo o registro de atletas nas próximas janelas de transferências.
Além da pendência com Rojas, o Corinthians também enfrenta restrições por conta de uma dívida com o Santos Laguna, do México, relacionada à contratação do zagueiro equatoriano Félix Torres. O valor gira em torno de R$ 33 milhões, e o clube está impossibilitado de inscrever novos jogadores desde agosto.
Ainda existe as parcelas a serem pagas da transferência de José Martínez. O jogador pertencia ao Philadelphia Union e o clube paulista já atrasou a primeira que corresponde a R$ 8 milhões. Os casos de Maycon e Rodrigo Garro estão sendo analisados na Corte Arbitral do Esporte (CAS), onde a situação também é referente à inadiplência do Corinthians.
A possibilidade de perda de pontos no Campeonato Brasileiro existe, mas não é automática. A FIFA pode aplicar essa penalidade caso o clube permaneça inadimplente. O Cruzeiro, por exemplo, perdeu seis pontos na Série B em 2021 por situação semelhante. A medida mais severa seria o rebaixamento, considerado como último recurso, após o transfer ban e a subtração de pontos. Para isso, o credor deve solicitar formalmente à entidade máxima do futebol mundial.
O Corinthians possui duas janelas para resolver a questão com Félix Torres e três para quitar o débito com Rojas. A diretoria trabalha com receitas extraordinárias, como vendas de jogadores e acordos comerciais, para tentar sanar as dívidas. A gestão atual também promoveu cortes nas categorias de base, buscando reduzir gastos e equilibrar as finanças.