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VaideBet: Ex-dirigente do Corinthians divulga nota após indiciamento no caso - confira

Além do antigo presidente do clube do Parque São Jorge, Augusto Melo, Marcelo Mariano, Sérgio Moura e Aléx Cassundé já haviam sido denunciados

Caso VaideBet denunciou mais um nome da gestão do ex-Corinthians Augusto Melo - Foto: Divulgação/Agência Corinthians
Caso VaideBet denunciou mais um nome da gestão do ex-Corinthians Augusto Melo - Foto: Divulgação/Agência Corinthians

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Ex-diretor jurídico do Corinthians na gestão do ex-presidente Augusto Melo, Yun Ki Lee foi o quinto nome a ser denunciado no caso VaideBet, por conta "omissão imprópria" antes da assinatura com a casa de apostas. Antigo dirigente corinthiano se pronunciou nas redes sociais e reclamou de como a Polícia Civil está conduzindo as investigações.


VaideBet: Ex-dirigente do Corinthians divulga nota após indiciamento no caso


Advogado de Yun Ki Lee, respondeu pelo seu cliente, confira: "O indiciamento de Yun Ki Lee constitui afronta ao Direito e aos fatos. Ouvido como testemunha em julho de 2024, portanto sob o compromisso de dizer a verdade e nada omitir, Yun falou tudo o que sabia sobre os fatos e sua participação na elaboração do contrato de patrocínio com a VaideBet, na condição de diretor jurídico do Corinthians."


"Fez tudo para preservar os interesses do clube, o que incluiu a pesquisa cadastral das pessoas físicas e jurídicas envolvidas; incluiu também inserção de cláusula de fiança prestada pelo representante legal da VaideBet no Brasil e de sua esposa. Yun não participou das negociações comerciais, e por isso somente recebeu os dados que deveriam constar do contrato, inclusive os da empresa intermediadora e de seu representante."

Encerramento da nota: "Ao contrário de se omitir, Yun agiu e o fez como advogado, não lhe cabendo responsabilidade pela escolha das partes no contrato. Seguramente, o Poder Judiciário corrigirá tal ignomínia, para restabelecer a ordem jurídica aviltada pelo indiciamento obrado."


Além de Yun Ki Lee, foram indiciados Augusto Melo (presidente afastado do Corinthians), Marcelo Mariano (ex-diretor administrativo), Sérgio Moura (ex-superintendente de marketing) e Alex Cassundé (dono da Rede Social Media Design, empresa apontada pela Polícia Civil como responsável pela lavagem do dinheiro).


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Caso VaideBet: segundo a Polícia, influencer Buzeira teria ligação com Augusto Melo e Corinthians

De acordo com investigação, influenciador possui forte envolvimento com as polêmicas que tem envolvido o clube do Parque São Jorge

Influencer é citado em investigação por movimentações financeiras suspeitas ligadas ao Corinthians e contratos de patrocínio - Foto: Reprodução
Influencer é citado em investigação por movimentações financeiras suspeitas ligadas ao Corinthians e contratos de patrocínio - Foto: Reprodução

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Bruno Alexssander, conhecido nas redes sociais como Buzeira, está no centro de uma investigação que apura desvios financeiros envolvendo o Corinthians e o contrato de patrocínio com a casa de apostas VaideBet. Segundo relatório entregue pela Polícia Civil à Justiça em 24 de junho de 2025, empresas ligadas ao influenciador participaram de movimentações suspeitas de recursos, com indícios de lavagem de dinheiro e conexões com o crime organizado.


A Buzeira Digital, empresa do criador de conteúdo, aparece em diversas transações financeiras consideradas atípicas. Em abril de 2024, por exemplo, a Victory Trading transferiu R$ 1 milhão à Buzeira Digital apenas três dias após o Corinthians repassar valores à UJ Football, empresa ligada ao agente Ulisses Jorge. Posteriormente, mais R$ 300 mil foram enviados à mesma empresa. Além disso, entre julho de 2023 e junho de 2024, a Buzeira Digital recebeu quantias de um agropecuarista de Goiás e de um promotor de vendas do Espírito Santo, ambos também envolvidos em transferências para a Wave, companhia apontada como de fachada.


O relatório também menciona que Buzeira teria proximidade com a gestão do então presidente do Corinthians, Augusto Melo, atualmente afastado. Fotos do influenciador com o dirigente e sua presença no gramado da Neo Química Arena após o título paulista de 2025 reforçam essa ligação. Apesar disso, Melo negou qualquer envolvimento direto com Buzeira, afirmando que ele apenas visitou o CT em um momento informal e que não contribuiu financeiramente para campanhas eleitorais.


A investigação ainda aponta possíveis vínculos entre Buzeira e organizações criminosas, incluindo suspeitas de participação em rifas fraudulentas e conexões com um traficante conhecido como “Neymar do PCC”. A delação de Antônio Gritzbach, morto em 2024, também reforça a suspeita de que empresas como a UJ Football estariam envolvidas em esquemas de lavagem de capitais com ramificações no futebol.

Buzeira, por sua vez, nega qualquer envolvimento com irregularidades e afirma que aguardará o acesso completo ao inquérito para se manifestar oficialmente. Enquanto isso, o caso segue em análise pelas autoridades, que buscam esclarecer o papel de cada envolvido e o destino dos valores desviados dos cofres do clube. A repercussão do caso levanta questionamentos sobre a transparência na gestão esportiva e o uso de influenciadores em campanhas institucionais.




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Reforma Estatutária no Corinthians: veja o que você precisa saber

A ideia é que o clube tenha mais transparência nas decisões que envolvem o alvinegro para que assim a crise vista atualmente, não apareça no futuro

Corinthians pode ampliar participação política: nova proposta quer voto do sócio torcedor em eleições após Assembleia Geral de agosto - Foto: Reprodução
Corinthians pode ampliar participação política: nova proposta quer voto do sócio torcedor em eleições após Assembleia Geral de agosto - Foto: Reprodução

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A discussão sobre a reforma estatutária no Corinthians ganhou força em 2025, impulsionada por protestos de torcedores e pressões internas. O principal ponto em debate é a inclusão do sócio torcedor no processo eleitoral do clube, algo que há anos é reivindicado por diferentes segmentos da torcida. Atualmente, apenas associados com mais de cinco anos de vínculo com o alvinegro e frequência ao clube social têm direito a voto.


A proposta de mudança foi liderada por Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo na época, que garantiu que a votação da reforma ocorrerá ainda este ano. Em 2024, uma comissão foi criada para fazer um novo estatuto, com participação de representantes de todas as chapas e torcidas organizadas. O texto chegou a ser finalizado, mas a tramitação foi interrompida devido ao processo de impeachment realizado do então presidente Augusto Melo, o que gerou instabilidade e adiou as discussões.


Com a expectativa de retomada das reuniões após a Assembleia Geral marcada para agosto, o tema volta à pauta com força. A proposta prevê que sócios torcedores adimplentes hão determinado período possam participar das eleições, ampliando significativamente o colégio eleitoral, que hoje conta com pouco mais de quatro mil votantes. A medida é vista como um passo importante para democratizar a gestão e aproximar o clube de sua base de apoio mais fiel.


Além do direito a voto, outras mudanças estão sendo analisadas, como critérios de elegibilidade, transparência nas contas e modernização das regras internas. A diretoria interina, liderada por Osmar Stabile, manifestou seu apoio à reforma, classificando-a como urgente e necessária para o futuro institucional do Corinthians.

A mobilização da torcida, com faixas, manifestações e campanhas nas redes sociais, tem sido fundamental para manter o tema em evidência. A expectativa é que, superada a crise política, o clube avance na construção de um modelo mais participativo e representativo, alinhado às demandas de sua imensa torcida espalhada pelo país.




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Caso VaideBet: Polícia vê envolvimento de rival do Corinthians

Com a conclusão da investigação foi revelado um esquema onde não apenas o clube alvinegro fazia parte, mas sim, outros três envolvidos com o crime organizado

Polícia apura esquema com lavagem de dinheiro, coerção e desvio de verbas ligadas a empresários e dirigentes do Corinthians e outros clubes - Foto: Reprodução
Polícia apura esquema com lavagem de dinheiro, coerção e desvio de verbas ligadas a empresários e dirigentes do Corinthians e outros clubes - Foto: Reprodução

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As investigações conduzidas pela Polícia Civil de São Paulo revelaram um esquema complexo envolvendo o desvio de recursos do Sport Club Corinthians Paulista, com ramificações que atingem outros três clubes paulistas. O relatório final, entregue ao Ministério Público, aponta que o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) teria estabelecido conexões com dirigentes de São Paulo Futebol Clube, Água Santa e União Barbarense.


O caso teve início com a apuração de irregularidades no contrato de patrocínio entre o Corinthians e a empresa Vai de Bet, que resultou no desvio de R$ 1,4 milhão. Durante o rastreamento dos valores, surgiram indícios de que empresas como UJ Football e Lion Soccer Sports, supostamente controladas por membros do PCC, também atuaram em transações com os demais clubes citados.


Entre os nomes envolvidos, destaca-se o de Danilo Lima de Oliveira, conhecido como “Tripa”, apontado como operador financeiro da facção e controlador informal da UJ Football. Através dessa estrutura, recursos ilícitos teriam sido movimentados, inclusive com coerção a empresários para cederem atletas e percentuais comerciais. Outro nome citado é o de Christiano Lino de Menezes, já condenado por tráfico e roubo, que teria auxiliado nas operações financeiras da organização.


No Corinthians, cinco pessoas foram indiciadas por crimes como furto, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Entre elas, o presidente afastado Augusto Melo, acusado de envolvimento com empresas suspeitas antes mesmo de sua eleição. Yun Kin Lee, ex-diretor jurídico do Timão, foi indiciado nesta segunda (23). A investigação também aponta que verbas do Água Santa teriam sido utilizadas em sua campanha presidencial do presidente afastado.

Embora o inquérito sobre o Corinthians tenha sido concluído, a polícia pretende abrir ao menos dez novas frentes de apuração. A suspeita é de que o esquema seja mais amplo, envolvendo outras negociações no futebol brasileiro. A defesa de Augusto Melo nega qualquer vínculo com organizações criminosas e contesta a validade das provas apresentadas.




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