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Corinthians e Caixa se reúnem para debater renegociação da Neo Química Arena
23 Set 2025 | 10:09
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24 Set 2025 | 13:19 |
A Caixa Econômica Federal iniciou tratativas com o Corinthians para reformular o modelo de pagamento da dívida referente à Neo Química Arena, que atualmente ultrapassa R$ 670 milhões. A proposta visa aliviar os encargos financeiros do clube, especialmente os juros, que hoje giram em torno de 18% ao ano, calculados pela fórmula Selic + 2%.
Em reunião realizada no dia na última terça (23), o presidente do Corinthians, Osmar Stabile, esteve com o presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, para discutir alternativas mais viáveis. O encontro contou também com a presença de Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e figura influente nas negociações envolvendo o estádio. A participação de Sanchez reforça o peso institucional do Corinthians na busca por melhores condições de pagamento.
A principal sugestão apresentada pelo clube é a substituição da taxa atual por um índice atrelado ao IPCA, o que reduziria os juros para cerca de 9% ao ano. Essa mudança permitiria ao Corinthians maior flexibilidade no orçamento e alívio nas finanças, especialmente considerando que os R$ 20 milhões anuais recebidos da Hypera Pharma pelo naming rights são destinados exclusivamente ao pagamento dos juros.
Além disso, a Caixa propôs a criação de um fundo de investimento vinculado à dívida, com cotas acessíveis aos torcedores. A ideia é que milhões de corintianos possam contribuir adquirindo essas cotas, o que não apenas quitariam o débito, mas também gerariam receita adicional ao clube. O lucro desse fundo seria revertido integralmente ao Corinthians, fortalecendo sua autonomia financeira.
A Caixa se comprometeu a apresentar um novo modelo de pagamento em até 30 dias. As negociações estão em fase inicial, mas há disposição mútua para encontrar uma solução que beneficie ambas as partes.
Enquanto não se firma um acordo para a renegociação da dívida, a Fiel se movimenta pagando parcelas referentes ao pagamento da dívida com a Caixa devido à construção da Neo Química Arena. Até agora, já foram pagos mais de R$ 40 milhões.
Ex-mandatário e conselheiro vitalício do Timão esteve presente em encontro que tenta diminuir a dívida relacionada à Neo Química Arena
24 Set 2025 | 10:57 |
O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, voltou a participar ativamente das negociações envolvendo a Neo Química Arena. Em reunião recente com representantes da Caixa Econômica Federal e dirigentes do clube, o objetivo foi discutir alternativas para a reestruturação da dívida relacionada ao estádio, cuja construção foi financiada majoritariamente pelo banco estatal.
A presença de Sanchez, figura central na concepção e execução do projeto da Arena, reacende debates sobre a condução financeira do Corinthians nos últimos anos. Embora não ocupe cargo oficial na atual gestão, sua influência permanece significativa, especialmente em tratativas que envolvem acordos complexos como este.
A dívida do clube com a Caixa está no valor de R$ 675,2 milhões, e a renegociação busca aliviar o impacto nos cofres alvinegros, permitindo maior flexibilidade para investimentos em outras áreas esportivas e administrativas.
Durante o encontro, foram discutidas propostas que incluem a extensão do prazo de pagamento, revisão das taxas de juros e até a possibilidade de desmembramento de ativos vinculados à Arena, como camarotes e espaços comerciais. A Caixa, por sua vez, demonstrou disposição em encontrar uma solução viável, desde que o Corinthians apresente garantias sólidas e um plano financeiro sustentável.
A atual diretoria, liderada por Osmar Stabile, tem se mostrado empenhada em resolver pendências herdadas de gestões anteriores. A participação de Andrés Sanchez, embora polêmica para parte da torcida, pode representar um avanço nas negociações, dada sua experiência e histórico de interlocução com a instituição financeira.
A Neo Química Arena, inaugurada em 2014, é um dos principais patrimônios do clube e palco de grandes conquistas. No entanto, o peso da dívida tem sido um obstáculo para o crescimento institucional. Por conta disso, a Gaviões da Fiel tem se movimentado em ajudar no abatimento dos valores que o alvinegro deve ao banco. Desde que começaram com a vaquinha, a principal torcida do Corinthians já arrecadou mais de R$ 40 milhões.
Timão já enfrenta transfer ban pelo não pagamento ao Santas Laguna pela negociação com Félix Torres; ainda existe mais dois processos contra o clube
23 Set 2025 | 20:15 |
A Corte Arbitral do Esporte (CAS) determinou que o Corinthians deverá pagar cerca de R$ 41,3 milhões ao meia paraguaio Matías Rojas, valor que, com juros acumulados desde 2024, já ultrapassa R$ 45 milhões. A decisão decorre da rescisão contratual unilateral feita pelo jogador, que alegou atrasos recorrentes no pagamento dos direitos de imagem, parte integrante da remuneração dos atletas. Atualmente, Rojas atua pelo Portland, nos Estados Unidos.
O clube paulista já havia sido condenado pela FIFA no ano anterior, mas recorreu à CAS, última instância do direito esportivo internacional. A tentativa de reversão não apenas falhou, como resultou em uma indenização ainda mais elevada.
O montante corresponde ao valor total que o atleta teria direito até junho de 2027, fim previsto do vínculo original. Em 2024, o Corinthians reconheceu uma dívida de R$ 8 milhões e se comprometeu a quitar integralmente o contrato em caso de novo descumprimento — o que acabou acontecendo.
Nas últimas semanas, a diretoria corintiana iniciou tratativas com o escritório PVBT Law, responsável pela defesa de Rojas, buscando um acordo extrajudicial. Embora o estafe do jogador tenha demonstrado disposição para negociar, as conversas ainda estão em fase inicial. Caso não haja resolução dentro de 45 dias, o clube poderá sofrer um novo transfer ban, ficando impedido de registrar atletas. Atualmente, o Corinthians já enfrenta essa sanção devido a uma pendência com o Santos Laguna, do México, pela contratação do zagueiro Félix Torres.
Além do caso envolvendo Rojas, o Corinthians possui outras duas disputas em andamento na CAS. Uma delas refere-se ao pagamento de US$ 4,33 milhões (cerca de R$ 22,7 milhões) ao Talleres, da Argentina, pela aquisição do meia Rodrigo Garro. A outra envolve o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, que cobra 1,075 milhão de euros (aproximadamente R$ 6,7 milhões) pelo empréstimo do volante Maycon.
Após a principal torcida organizada do Timão se disponibilizar para auxiliar o clube do Parque São Jorge na dívida do estádio, alvinegro tem economia milionária
23 Set 2025 | 17:42 |
Com grandes problemas financeiros, o Corinthians segue lutando com dificuldades para pagar a dívida da Neo Química Arena. Na última segunda-feira (22), o Corinthians se reuniu com a Caixa Econômica Federal para debater uma possível renegociação da dívida relacionada ao estádio. A intenção do clube do Parque São Jorge é de diminuir os juros do financiamento, já que o acordo vigente adota a taxa Selic +2% para o modelo atrelado à variação do IPCA.
Ação da Fiel diminui prejuízo do Corinthians com a Neo Química Arena
Diante de todas as dificuldades, a principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, se mobilizou para criar uma vaquinha, com o intuito de quitar a dívida da Arena corinthiana. Ao todo, foram 179 boletos pagos, sendo o último realizado na última segunda-feira (22), onde foram transferidos R$ 14.589,81 para a Caixa.
A vaquinha realizada pela Gaviões da Fiel seguirá até dezembro deste ano e ao todo, foram arrecadados mais de R$ 40 milhões, que mesmo sendo 'pouco' em relação a enorme dívida que o Corinthians tem com a Caixa Econômica Federal, que é de R$ 675,2 milhões, a ação da Fiel torcida permitirá que o Timão tenha uma economia de cerca de R$ 7 milhões em juros em 2025.
Caso a Fiel torcida queria ajudar o Corinthians, que passa por momentos financeiros graves nesses últimos anos, a quitar a dívida do clube do Parque São Jorge com a Neo Química Arena, o site para o envio do dinheiro é o www.doearenacorinthians.com.br.
Tentativa de diminuir juros
O Corinthians tenta renegociar juros com a Caixa, já que o entendimento da diretoria alvinegra, é de que o acordo está sendo bastante prejudicial ao clube do Parque São Jorge, por conta da atual taxa de juros praticada pelo mercado. A ideia do Timão é de renegociar com a Caixa esses juros e trazer um alívio para as contas do alvinegro, que vive um momento delicado financeiramente.