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O Corinthians segue trabalhando firme nesta intertemporada. Nesta sexta-feira, 4, o elenco alvinegro concluiu mais um treinamento no CT Dr. Joaquim Grava, desta vez uma atividade tática, que teve direito à uma visita ilustre.
A comissão técnica de Dorival Júnior dirigiu uma atividade de transição e um exercício coletivo tático no gramado. O elenco ainda realizou um treino em espaço reduzido sob os olhares de integrantes do Corinthians Down, categoria de futebol do clube com garotos que possuem condição genética de Síndrome de Down.
Ao término do treino, os atletas do plantel principal interagiram com as crianças. No fim de julho, o Corinthians Down participará da Genuine World Cup, em Houston, nos Estados Unidos. O Timão será o único representante brasileiro no torneio, que contará com 40 clubes de todo o mundo com atletas com neurodeficiências, como a síndrome de down, autismo e outras.
O atacante Yuri Alberto, que ainda se recupera de uma fratura na vértebra L1 da coluna, segue em transição e treinou com o restante do elenco alvinegro. Ele, portanto, ainda é dúvida para o retorno da equipe aos jogos.
Dorival tem pela frente pouco mais de uma semana para ensaiar o time até o seu próximo compromisso na temporada. O grupo volta às atividades neste sábado. Já no dia 13, o Corinthians recebe o Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. A bola rola a partir das 19h (de Brasília) no gramado da Neo Química Arena.
Jogador brasileiro disputou apenas quatro partidas pelo Fulham entre 2024 e 2025, todas elas saindo do banco de reservas, e não marcou gols
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Livre no mercado, o atacante brasileiro Carlos Vinícius foi oferecido ao Corinthians. A diretoria do clube agora avalia a possibilidade de contratar o atleta, que teve números tímidos na última temporada.
O jogador disputou apenas quatro partidas pelo Fulham entre 2024 e 2025, todas elas saindo do banco de reservas, e não marcou gols. Ele está sem clube desde o fim de seu contrato com o time inglês.
Na temporada anterior, Carlos também não conseguiu brilhar. Ele iniciou a época pelo Fulham, onde marcou apenas três gols em 16 jogos, e depois foi emprestado ao Galatasaray, da Turquia. Lá, disputou 14 partidas e estufou as redes duas vezes.
A temporada de 2022/23 foi a que o atacante mais entrou em campo pelo Fulham. Foram 32 duelos pelo time inglês, com cinco bolas na rede e três passes para gol. Antes de desembarcar no clube britânico, Carlos Vinícius defendeu o PSV, onde teve duas passagens. Ele anotou sete gols e deu sete assistências em 38 jogos pela equipe.
Anteriormente, também em duas passagens pelo Benfica, foram 24 tentos e dez passes para gol em 50 jogos. Esta, inclusive, foi a temporada mais artilheira da carreira do jogador brasileiro de 30 anos.
Carlos, que passou pelas categorias de base do Santos e do Palmeiras, iniciou a sua carreira profissional na Caldense. O atleta, ainda, passou pelo Grêmio Anápolis antes de chegar à Europa, onde atua desde 2018.
O Corinthians conversa com o estafe do atleta sobre as condições do negócio e discute se vale o investimento. Carlos, recentemente, também foi especulado no São Paulo, que descartou a contratação.
Timão vai estrear nova tecnologia em todos os setores na retomada do Campeonato Brasileiro, dia 13, contra o Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro
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O Corinthians conseguiu finalizar a implementação do sistema de reconhecimento facial na Neo Química Arena e obteve autorização da Polícia Militar para utilizar o estádio com a capacidade máxima na retomada das competições de futebol, a partir do próximo final de semana.
Nesta sexta-feira, 4, a Polícia Militar de São Paulo emitiu laudo que permite a arena receber até 48.905 pessoas por jogo, mantendo o alvará de capacidade permitido em fevereiro deste ano. A liberação só foi possível após uma força-tarefa do Corinthians para instalar a nova tecnologia de controle de acesso.
Desde o mês passado passou a vigorar a obrigação de uso de sistema de reconhecimento facial em estádios com capacidade para mais de 20 mil pessoas. Embora informado da regra há dois anos, o clube demorou a agir para contratar e instalar a tecnologia.
Inicialmente, o Timão planejava implementar a biometria de forma gradual, em processo que levaria sete partidas. Porém, o clube foi informado que, desta forma, seria obrigado a vender no máximo 19.999 ingressos, o que geraria um prejuízo financeiro e esportivo.
Assim, no intervalo de um mês, o Corinthians rescindiu contrato com a empresa Bepass, contratada pelo presidente afastado Augusto Melo para fornecer a tecnologia ao clube, e fechou com a Ligatech. Dias depois, recebeu as novas catracas e iniciou o processo de cadastramento dos torcedores.
No sábado passado, dia 28, cerca de mil pessoas contratadas pelo Corinthians foram à Neo Química Arena testar o novo sistema. Como a ocorrência de problemas foi pequena, o departamento de tecnologia do clube deu aval para que todos os setores do estádio já operem com o reconhecimento facial a partir do próximo domingo, dia 13, quando o Timão enfrenta o RB Bragantino, pelo Brasileirão.
Para acelerar a implementação da tecnologia facial, o Corinthians praticamente dobrou o número de funcionários responsáveis por tirar dúvidas e solucionar problemas relacionados a cadastro dos sócios-torcedores. Ações de comunicação também para informar o público também vêm sendo realizadas.
Em entrevista comovente à TV Brasil, o ex-jogador narrou episódios marcantes de sua trajetória até alcançar a sobriedade, revelando as dores
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O ex-jogador, Walter Casagrande abriu o coração ao relembrar sua jornada de superação contra o vício em drogas. Em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, ele compartilhou momentos de profunda dor e transformação, como o acidente de carro que o levou à internação em uma clínica psiquiátrica. Na época, ele chegou a negar que fosse dependente, mas passou seis meses em reabilitação, sem contato com a família ou amigos.
Casagrande relatou como uma conversa com uma psicóloga o fez encarar a realidade de frente. Segundo ele, o impacto da fala da profissional foi decisivo para o início de sua recuperação. Aos poucos, passou a entender o que significava liberdade — algo que, segundo suas palavras, antes era confundido com excessos e descontrole. “Hoje sou livre porque sei até onde posso ir”, disse.
O ex-atleta também destacou o papel da cultura em sua reabilitação. Com o incentivo da psicóloga, passou a frequentar cinema e teatro, substituindo o prazer da droga por novas vivências. O hábito se tornou parte da sua rotina e ajudou a reconstruir sua identidade fora do campo e das drogas.
Aos 61 anos, Casagrande carrega com orgulho sua trajetória de recuperação, que já dura uma década. Ele afirma que, ao invés de esconder o passado, escolheu torná-lo público como forma de acolher e inspirar outras pessoas que enfrentam o mesmo desafio. Sua história, marcada por quedas e renascimentos, se transformou em um poderoso testemunho de superação.
A entrevista reforça o compromisso do ex-comentarista com o combate ao estigma da dependência química, utilizando sua visibilidade para abrir caminhos de diálogo e empatia. Para Casagrande, a sobriedade é uma conquista diária — e ele segue firme nessa travessia.