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O Corinthians está na final da Supercopa Feminina após vencer o Cruzeiro por 1 a 0, no Estádio Primeiro de Maio, nesta quarta-feira. A autora do gol da classificação, Vic Albuquerque, aproveitou a oportunidade para cobrar mais apoio e carinho pelos times de futebol feminino, além de fazer duras críticas à escolha do local e da data do jogo.
Em entrevista ao Sportv, a meia do Timão lamentou o fato de a partida não ter ocorrido na Arena Corinthians, como desejado, e comentou sobre o vazio do estádio. "O torcedor teve que escolher entre masculino e feminino, às vezes não dá pra lutar contra. Queria que os clubes se unissem, mas está complicado", disse. Vic destacou que não é vitimismo falar sobre essas questões e pediu mais atenção para o futebol feminino, esperando que a final seja realizada em um local digno da importância do evento.
A jogadora também analisou a vitória contra o Cruzeiro, destacando a preparação da equipe para chegar à final. "Era um objetivo nosso chegar aqui, estudamos todos os times. O jogo foi difícil, principalmente pela bola aérea e a defesa sólida do Cruzeiro, mas com insistência conseguimos o gol de pênalti", comentou. A jogadora se mostrou confiante para a final e ressaltou a importância do trabalho em equipe.
A decisão da Supercopa acontecerá no sábado, 15, às 16h30, contra o São Paulo. O time paulista joga como visitante, já que o rival leva vantagem nos critérios de desempate, como número de vitórias, saldo de gols e gols marcados. O título seria o quarto do Corinthians na competição, e Vic está determinada a conquistar mais um troféu para o time.
A cobrança por mais estrutura e reconhecimento para o futebol feminino segue sendo uma pauta importante para as atletas, que continuam batalhando pela visibilidade e valorização da modalidade.
Atleta e empresário entraram com uma ação judicial contra o clube, exigindo o pagamento de quase R$ 3,7 milhões referentes a um repasse não realizado
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O meio-campista Éderson, atualmente na Atalanta, e o agente André Cury, por meio da empresa Link Assessoria Esportiva e Propaganda Ltda., entraram com uma ação judicial contra o Corinthians, exigindo o pagamento de quase R$ 3,7 milhões referentes a um repasse não realizado pela venda do jogador à Salernitana, em 2021. O processo alega que o clube paulista não cumpriu com o acordo firmado em 2020, no qual Éderson teria direito a 30% do valor de uma futura negociação de sua transferência para outra equipe.
Conforme os advogados de Éderson e Cury, o Corinthians recebeu integralmente o valor da venda do atleta para a Salernitana, que foi fechada por 6,5 milhões de euros, mas não repassou a parte correspondente ao jogador. O valor devido seria de R$ 3,1 milhões, correspondente a 30% do montante da transação. A ação destaca que o Corinthians não apenas reteve o valor indevidamente, mas também praticou enriquecimento ilícito, o que, segundo os advogados, configura apropriação indébita.
No processo, Éderson e Cury apresentaram trocas de e-mails com o então diretor financeiro do Corinthians, Roberto Gaviolli, sobre a conta bancária em que o valor deveria ser depositado. Contudo, alegam que o clube não respondeu nem fez o pagamento devido. Em novembro do ano anterior, Cury enviou uma notificação formal ao clube através de telegrama, mas o caso não teve andamento, levando o empresário e o jogador a buscar a Justiça.
Na petição, os advogados ressaltam que a atitude do clube foi dolosa, com o intuito de reter o valor indevidamente e continuar com o enriquecimento ilícito. Agora, Éderson e Cury pedem o pagamento de mais de R$ 3.6 milhões, valor que inclui os R$ 3,1 milhões iniciais acrescidos de juros de 1% ao mês.
A ação está sendo analisada pela juíza Camila Rodrigues Borges de Azevedo, da 19ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Em decisão recente, a magistrada negou o pedido de tutela de urgência, mas determinou que o Corinthians se manifeste em até 15 dias úteis, caso deseje contestar o processo.
Jogador que vestiu a camisa do Timão chega junto com Cicinho que também será reforço da grade esportiva da emissora em 2025
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A Band continua investindo em reforços para o programa "Jogo Aberto" e anunciou recentemente a contratação do ex-zagueiro Edu Dracena, que se junta ao ex-lateral Cicinho na atração comandada por Renata Fan. Edu Dracena representará os times Palmeiras e Santos, enquanto Cicinho fará o mesmo pelo São Paulo. A informação foi confirmada pelo colunista Flávio Ricco, do portal LeoDias.
A chegada de Cicinho e Edu Dracena ao programa é mais uma etapa da reformulação do "Jogo Aberto", que já conta com Ronaldo Giovanelli, ex-jogador do Corinthians, como comentarista. Os novos contratados estreiam no programa na próxima segunda-feira (31). Essa reestruturação ocorre após a saída de Denílson, que, após anos na Band, acertou sua transferência para a Globo.
O ex-pentacampeão, que iniciou sua carreira como comentarista na Band durante a Copa do Mundo de 2010, se tornou uma figura querida pelos telespectadores, especialmente ao lado de Renata Fan, com quem dividia a bancada. A dupla conquistou fãs com seu carisma e abordagem descontraída das notícias esportivas.
A saída de Denílson da Band representou a perda de um dos principais comentaristas do programa, que, no entanto, ainda conta com os nomes de João Pedro Sgarbi, Marco Aurélio Cunha, João Paulo Cappellanes e Chico Garcia. Enquanto isso, o ex-jogador agora se prepara para um novo desafio na Globo, onde atuará como comentarista no SporTV aos domingos, além de participar de outros programas esportivos da emissora, como o "Globo Esporte SP".
A Band, por sua vez, segue se ajustando ao mercado, trazendo nomes consagrados para continuar mantendo sua audiência e relevância no cenário esportivo.
O principal fator da insatisfação foi o envolvimento do ex-funcionário do clube no escândalo relacionado à casa de apostas VaideBet
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Apesar do anúncio oficial do Corinthians sobre o afastamento de Marcelo Mariano, o Marcelinho, do cargo de diretor administrativo em 16 de janeiro, sua influência e presença dentro do clube permanecem visíveis. Embora não tenha sido emitido um comunicado formal sobre seu retorno, ele continua participando ativamente das atividades internas e circulando pelos espaços destinados à diretoria.
De acordo com informações do site Gazeta Esportiva, Marcelinho segue engajado em discussões em grupos de WhatsApp ligados aos departamentos do clube. Ele também tem frequentado a Neo Química Arena, com credenciamento autorizado pela gestão atual, e visitado o prédio administrativo do Parque São Jorge para acompanhar atividades profissionais relacionadas ao seu trabalho no Corinthians.
Além disso, o ex-diretor tem participado de eventos importantes da diretoria, como a final da Supercopa do Brasil feminina, que aconteceu no Morumbi em 15 de março.
Quando questionados sobre a situação, tanto o Corinthians quanto Marcelo Mariano não negaram as informações divulgadas. O clube confirmou que ele integra o Conselho Deliberativo, enquanto Mariano se limitou a afirmar ser conselheiro, sócio e torcedor do clube paulista.
Fontes internas confirmaram à Gazeta que Marcelinho continua a circular pelas dependências do clube sem restrições, utilizando credenciais que garantem acesso a áreas restritas, normalmente destinadas apenas a membros da diretoria e funcionários.
A decisão de afastar Marcelo Mariano do cargo de diretor administrativo foi influenciada pela pressão crescente sobre o presidente Augusto Melo desde 2024. O principal fator da insatisfação foi o envolvimento de Marcelinho no escândalo relacionado à casa de apostas VaideBet. Ele foi acusado de orientar um funcionário do setor financeiro do clube a transferir R$ 1,4 milhão para uma empresa intermediária, a Rede Social Media Design LTDA, que tinha como sócio Alex Cassundé. Parte desse valor foi direcionado a uma empresa fantasma.
O caso gerou a renúncia de várias figuras-chave dentro do Corinthians, como Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing, e os diretores Rozallah Santoro e Yun Ki Lee, responsáveis pelos departamentos financeiro e jurídico, respectivamente.
O afastamento de Marcelinho ocorreu em meio a um movimento do Conselho Deliberativo para marcar uma nova data para votar o impeachment de Augusto Melo. Embora o presidente tenha conseguido uma liminar para suspender a votação, a decisão foi revertida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na ocasião, Marcelinho reassumiu seu cargo no Conselho.