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Saiba quem pode ser responsabilizado em caso de sonegação de impostos do Corinthians

Investigação está em andamento, mas prevê crime tributário de gestões passadas no clube alvinegro. Se comprovado, haverá indiciamentos

Dirigentes do Corinthians podem ser responsabilizados por sonegação de impostos, caso fique provado envolvimento direto nas irregularidades - Foto: Reprodução
Dirigentes do Corinthians podem ser responsabilizados por sonegação de impostos, caso fique provado envolvimento direto nas irregularidades - Foto: Reprodução

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A recente investigação da Polícia Federal sobre possíveis crimes fiscais no Corinthians trouxe à tona dúvidas sobre quem pode ser responsabilizado legalmente. O inquérito, instaurado em abril de 2025 a pedido do Ministério Público Federal, apura supostas irregularidades tributárias ocorridas entre as gestões de Duílio Monteiro Alves e também na de Augusto Melo.


A legislação brasileira prevê que pessoas jurídicas, como clubes esportivos, podem ser responsabilizadas criminalmente apenas em casos ambientais ou contra a ordem econômica, desde que haja regulamentação específica. No entanto, para crimes tributários, como sonegação de impostos, a responsabilização recai sobre indivíduos diretamente ligados à administração da entidade.


Nesse contexto, os principais alvos da investigação são os gestores que ocupavam cargos de comando no período em que os fatos ocorreram. Isso inclui o presidente do clube, o diretor financeiro e outros dirigentes com poder de decisão sobre questões fiscais. Contudo, a simples ocupação de um cargo não implica culpa automática, é necessário comprovar envolvimento direto nas ações investigadas.


Entre os delitos apurados estão omissão de informações à Receita Federal, declarações falsas, uso de documentos fiscais inverídicos e manipulação de dados contábeis. As penas previstas variam de seis meses a cinco anos de reclusão, além de multas significativas.

O Corinthians, por meio de sua gestão interina, afirmou estar colaborando com as autoridades da investigação e tomando as medidas jurídicas cabíveis. O clube do Parque São Jorge já enfrentou situação semelhante em 2004, quando dirigentes foram investigados, mas posteriormente absolvidos após o pagamento de débitos fiscais. Na época, André Sanchez era o presidente do Timão.


A investigação ainda está em fase inicial e corre sob sigilo. O Ministério Público solicitou que o inquérito seja concluído em até quatro meses, prazo que pode ser estendido conforme a complexidade do caso.

Esse episódio se soma a outros desafios enfrentados pelo clube, como pendências financeiras com atletas e instabilidade política interna. A apuração poderá ter impactos significativos na imagem institucional do Corinthians e nas futuras gestões administrativas. Em resumo, caso se comprove a prática de crime fiscal, os dirigentes diretamente envolvidos poderão ser punidos com reclusão e sanções financeiras, reforçando a importância da transparência e da responsabilidade na condução de entidades esportivas.



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Empresa do segmento adulto faz proposta de patrocínio para equipe feminina do Corinthians

Marca já esteve ligada a outras notícias relacionadas ao clube do Parque São Jorge e também já patrocinou times de futebol no Brasil

Empresa de entretenimento adulto quer patrocinar o futebol feminino do Corinthians com ações sociais, mas clube ainda discute impactos - Foto: Reprodução
Empresa de entretenimento adulto quer patrocinar o futebol feminino do Corinthians com ações sociais, mas clube ainda discute impactos - Foto: Reprodução

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A empresa Fatal Model, conhecida por atuar no segmento de acompanhantes de luxo, voltou a demonstrar interesse em associar sua marca ao Corinthians, desta vez, com foco no futebol feminino. Após tentativas anteriores envolvendo o elenco masculino, a companhia sinalizou a intenção de investir no time sub-20 ou principal da categoria feminina, como parte de uma estratégia de marketing voltada à inclusão e ao fortalecimento da imagem institucional.


Segundo informações recentes, representantes da empresa enviaram uma proposta formal ao departamento comercial do clube, oferecendo aporte financeiro mensal em troca de espaço publicitário no uniforme e presença em ações promocionais. A iniciativa, segundo a própria Fatal Model, visa apoiar o desenvolvimento do esporte feminino e ampliar sua atuação no cenário esportivo nacional.


Apesar da proposta milionária, a diretoria alvinegra ainda não se manifestou oficialmente sobre a possibilidade de parceria. Internamente, o tema gera debates, especialmente por envolver uma marca de atuação controversa. A preocupação principal gira em torno da repercussão entre torcedores, patrocinadores tradicionais e a imagem do clube, que tem investido fortemente na valorização do futebol feminino.


Vale lembrar que a Fatal Model já patrocinou clubes como Vitória, Ponte Preta e Paysandu, sempre com foco em visibilidade e engajamento digital. Em 2024, a empresa chegou a doar R$ 200 mil para a campanha de quitação da Neo Química Arena, organizada pela torcida Gaviões da Fiel, o que aumentou sua exposição entre os corintianos. Além disso, ela tentou pagar parte do salário de Paul Pogba caso ele viesse para o alvinegro e ofereceu ajuda para quitar dívida do Corinthians com Memphis Depay.

A proposta atual inclui contrapartidas como ações sociais, apoio a projetos de base e incentivo à equidade de gênero no esporte. A diretora de comunicação da empresa, Nina Sag, afirmou que “o objetivo é contribuir com o crescimento do futebol feminino e mostrar que empresas de todos os setores podem apoiar o esporte com responsabilidade e ética”.


Enquanto o Corinthians avalia os desdobramentos, o episódio reacende o debate sobre os limites e possibilidades do marketing esportivo no Brasil, especialmente quando envolve marcas fora do circuito tradicional de patrocínios.



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Corinthians testa reconhecimento facial na Neo Química Arena

Tecnologia em fase de testes visa agilizar a entrada de torcedores, aumentar a segurança e combater fraudes no estádio do Timão

Corinthians testa reconhecimento facial na Neo Química Arena para modernizar acesso e reforçar segurança. Foto: Reprodução
Corinthians testa reconhecimento facial na Neo Química Arena para modernizar acesso e reforçar segurança. Foto: Reprodução

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O Corinthians promoveu neste sábado (28) um evento-teste para avaliar o novo sistema de reconhecimento facial na Neo Química Arena, uma exigência da Lei Geral de Segurança em Arquivos (LGPD) para ambientes com grande fluxo de pessoas.


A ação envolveu torcedores voluntários que passaram pelo portão de acesso equipado com câmeras e sensores para validar cadastros com biometria facial. O intuito é substituir gradualmente os métodos tradicionais de entrada — como bilhetes físicos ou digitais — por um sistema mais seguro e ágil.


O clube alvinegro utilizou o teste para ajustar detalhes operacionais, como posicionamento dos equipamentos, tempo de leitura facial e diretrizes para liberação automática dos acessos. A expectativa é que a tecnologia esteja plenamente funcional em partidas com público, após refinamento de processos.


A iniciativa faz parte dos planos do Corinthians em modernizar a experiência dos torcedores, aumentando segurança, fluidez e combate a fraudes com bilhetes. A Neo Química Arena ainda é referência em infraestrutura no país, e a aposta na tecnologia reforça essa vocação.

Após a conclusão dos testes, o sistema deve passar por homologações e aprovações pelos órgãos de segurança pública. Se confirmada, a funcionalidade será incorporada gradualmente nos próximos jogos, avançando em direção à digitalização total dos acessos ao estádio.



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Corinthians posta apoio sobre dia do Orgulho, mas coletivo cobra mais inclusão

Clube tem procurado buscar mais igualdade em relação a pluralidade entre a sua torcida, mas grupo ainda vê diferenças dentro da Fiel

Corinthians celebra Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ nas redes sociais, mas coletivo Fiel LGBT cobra ações práticas contra a discriminação no clube - Foto: Reprodução
Corinthians celebra Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ nas redes sociais, mas coletivo Fiel LGBT cobra ações práticas contra a discriminação no clube - Foto: Reprodução

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O Corinthians celebrou o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ com uma publicação nas redes sociais, reafirmando seu compromisso com a diversidade e o respeito à pluralidade. A mensagem destacou que o clube é “do povo” e acolhe todas as identidades, sem discriminação. A ação, embora simbólica, gerou reações mistas entre torcedores e ativistas, especialmente do coletivo Fiel LGBT, que cobra atitudes mais concretas da diretoria alvinegra.



O grupo, formado por torcedores LGBTQIAPN+, reconheceu a importância da manifestação pública, mas apontou que o clube ainda precisa avançar em políticas internas e ações práticas de inclusão. Entre as demandas estão a criação de campanhas permanentes contra a LGBTfobia nos estádios, capacitação de funcionários e segurança para lidar com casos de discriminação, além de maior representatividade nas decisões institucionais.


Nos últimos anos, a Fiel LGBT tem promovido iniciativas marcantes, como a exibição de bandeiras arco-íris nas arquibancadas e a participação em eventos de visibilidade LGBTQIAPN+. Em 2024, o coletivo protagonizou um momento histórico ao estender uma bandeira gigante na Neo Química Arena, simbolizando a luta por um futebol mais inclusivo.


Apesar dessas ações, o Corinthians ainda enfrenta críticas por episódios de homofobia entre torcedores. Em 2023, o clube foi punido com portões fechados após cânticos ofensivos durante um clássico, sendo a única equipe a receber sanção tão severa naquele ano. O episódio reforçou a necessidade de medidas mais firmes e contínuas para combater o preconceito no ambiente esportivo. Por outro lado, Ángel Romero foi vítima de homofobia por parte da torcida do Palmeiras na terceira rodada do Brasileirão.

O coletivo também relembra que, embora o clube tenha se aproximado em algumas ocasiões, como ao vestir o número 24 na Copinha de 2025 em apoio à causa, ainda há resistência institucional em apoiar ações independentes da torcida, especialmente quando envolvem produtos não oficiais.

Neste 28 de junho, data reconhecida mundialmente como símbolo da luta por direitos e visibilidade LGBTQIAPN+, a cobrança é por mais do que palavras. A expectativa é que o Corinthians, como um dos maiores clubes do país, assuma papel de liderança na promoção de um futebol verdadeiramente inclusivo, onde todos possam torcer com orgulho, segurança e respeito.



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