Clube

Corinthians corre contra o tempo para quitar salários atrasados de elenco e funcionários

Com média de 191 dias para pagar a folha, Timão busca recuperar credibilidade e evitar novos atrasos com medidas emergenciais

Com atraso nos salários, Corinthians usa premiação do Brasileirão para regularizar pagamentos e aliviar crise. Foto: Reprodução
Com atraso nos salários, Corinthians usa premiação do Brasileirão para regularizar pagamentos e aliviar crise. Foto: Reprodução

08 Jul 2025 | 14:25 |

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O Corinthians enfrenta pressão para regularizar os pagamentos em atraso e zerar suas pendências com jogadores, comissão técnica e colaboradores. O atraso se estende inclusive a salários, direitos de imagem e encargos, e tem sido motivado por bloqueios judiciais e fluxo de caixa apertado, que afetam o cronograma previsto pela diretoria.


Após conseguir desbloquear recursos da premiação do Brasileirão 2024 — cerca de R$ 33,7 milhões —, o clube espera usar esse montante para quitar os vencimentos de janeiro, interrompendo uma série de bloqueios judiciais que impediam o pagamento. A expectativa é que os pagamentos estejam totalmente em dia até o encerramento da semana atual.


Pesquisas apontam que o Corinthians é um dos slowpayers do futebol brasileiro: em 2024, o clube levou 191 dias para quitar sua folha salarial completa — um tempo considerado muito acima da média de 70 dias praticada pelos grandes clubes. Embora os atrasos tenham sido responsabilizados por entraves burocráticos e judiciários, o histórico prolongado acumula desconfiança interna e externa.


Os atletas e a comissão técnica demonstram compreensão, como evidenciou o atacante Ángel Romero, mas a situação é delicada para os funcionários do clube, que enfrentam inseguranças semelhantes. A corporação administrativa interna também aguarda a quitação de obrigações, em meio à estratégia de “organização financeira” anunciada pela gestão.

A diretoria de Osmar Stabile reforça que está mapeando novas receitas — via itens comerciais, antecipação de valores e bloco de pagamentos judiciais — para evitar que a situação se repita. A meta é recuperar credibilidade e estabilidade financeira, mas os desafios continuam, já que o clube ainda acumula débitos relativos a direitos de imagem, encargos e atrasos anteriores.



Clube

Corinthians tenta acordo com a LFU para organizar situação financeira

Clube pretende usar os recursos para quitar dívidas urgentes, pagar salários atrasados e manter o equilíbrio nas finanças até o fim do ano

Corinthians negocia com a Liga Forte União para obter recursos e tenta aliviar a crise financeira. Foto: Reprodução Corinthians TV
Corinthians negocia com a Liga Forte União para obter recursos e tenta aliviar a crise financeira. Foto: Reprodução Corinthians TV

26 Ago 2025 | 11:07 |

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O Corinthians recorreu à Liga Forte União (LFU) em busca de um aporte financeiro imediato no valor total de R$ 57 milhões, visando aliviar a delicada situação de fluxo de caixa que o clube enfrenta atualmente.


A quantia almejada está dividida em duas parcelas: R$ 27 milhões como adiantamento de receitas de performance no Campeonato Brasileiro — originalmente previstos para dezembro — sem cobrança de juros e já previstos no orçamento de 2025; e R$ 30 milhões como empréstimo, com juros calculados à taxa de CDI mais 3% ao ano. 


Para liberar o empréstimo, a LFU exige que o Corinthians estenda o contrato atual de cessão de direitos de transmissão, que vai até 2029, por mais um ano, até 2030. No entanto, o clube condiciona essa prorrogação à inclusão de uma cláusula de saída, possibilitando a rescisão antecipada do compromisso caso devolva o valor com correção. O Conselho de Orientação (CORI) do Corinthians já aprovou o empréstimo de R$ 30 milhões, enquanto o adiantamento de R$ 27 milhões dispensa aprovação interna pela natureza orçamentária.


A previsão é que os recursos sejam utilizados de maneira imediata para quitar débitos urgentes — salários atrasados de jogadores e funcionários, premiações, pagamentos a fornecedores — e, se viável, impulsionar reforços para o elenco profissional.

A situação financeira do Corinthians segue tensa. Conforme o presidente interino Osmar Stabile, o clube assumiu a gestão sem fluxo de caixa para os meses de maio, junho e julho — período crítico em que as receitas da LFU são concentradas apenas no início e no final do ano, criando um “vazio financeiro” no meio do exercício.


Além da negociação com a LFU, o clube aguarda um aporte de R$ 50 milhões previsto para agosto proveniente das luvas da Nike, como contrapartida pela renovação do contrato de fornecimento esportivo. A expectativa é, ainda, arrecadar R$ 100 milhões em vendas de jogadores durante a janela, justamente para equilibrar as contas até o fim do ano.


Clube

Osmar Stabile é eleito presidente da Diretoria do Corinthians

Com participação de 264 conselheiros, eleições no Parque São Jorge definem novo presidente da Diretoria e vice do Conselho Deliberativo até dezembro de 2026

Osmar Stabile e Leonardo Pantaleão foram eleitos para comandar, respectivamente, a Diretoria e a vice-presidência do Conselho do Corinthians. Foto: Reprodução
Osmar Stabile e Leonardo Pantaleão foram eleitos para comandar, respectivamente, a Diretoria e a vice-presidência do Conselho do Corinthians. Foto: Reprodução

26 Ago 2025 | 10:47 |

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O Corinthians definiu, nesta segunda-feira (25), os novos representantes de sua Diretoria e do Conselho Deliberativo. As eleições ocorreram na sede social do clube e reuniram grande participação dos conselheiros, marcando o futuro da gestão até dezembro de 2026.


Osmar Stabile foi eleito presidente da Diretoria com 199 votos, garantindo ampla vantagem em relação aos concorrentes. Antonio Roque Citadini ficou em segundo lugar, com 50 votos, enquanto André Castro recebeu 14. Houve ainda um voto em branco e nenhum voto nulo, confirmando a liderança consolidada de Stabile no pleito.


Já para a vice-presidência do Conselho Deliberativo, a vitória foi de Leonardo Pantaleão, que obteve 119 votos. Em segundo lugar ficou Peterson Ruan, com 75 votos, seguido por Rodrigo Bittar, que conquistou 64. Ao todo, foram registrados quatro votos em branco e dois nulos. Com a eleição, Pantaleão passa a ocupar automaticamente também a presidência da Comissão de Ética do Conselho.


As eleições contaram com a participação de 264 dos 299 conselheiros vitalícios e trienais do Corinthians, demonstrando engajamento significativo no processo democrático interno do clube. A movimentação reforça a importância do pleito para os rumos administrativos da instituição alvinegra.

Osmar Stabile e Leonardo Pantaleão assumem os cargos para os quais foram escolhidos e terão seus mandatos válidos até dezembro de 2026. A expectativa agora é pelo início do trabalho da nova gestão, que será responsável por conduzir o Corinthians em um período de grandes desafios dentro e fora dos gramados.



Clube

Eleição indireta define novo presidente do Corinthians após impeachment de Augusto Melo

Três candidatos disputam presidência e vice-presidência em momento de instabilidade, com expectativa de gestão mais sólida e transparente

Corinthians realiza eleição indireta para escolher novo presidente e vice, buscando estabilidade política e foco nas competições. Foto: Reprodução
Corinthians realiza eleição indireta para escolher novo presidente e vice, buscando estabilidade política e foco nas competições. Foto: Reprodução

25 Ago 2025 | 15:30 |

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O Corinthians realiza nesta segunda-feira, 25 de agosto de 2025, uma eleição indireta para escolher o novo presidente do clube, após o impeachment de Augusto Melo, confirmado no último dia 9. A votação ocorrerá no Parque São Jorge, com a participação de 299 conselheiros, entre vitalícios e trienais. O vencedor assumirá o cargo até o final de 2026, completando o mandato-tampão iniciado por Osmar Stabile, atual presidente interino.


Três candidatos disputam a presidência: Osmar Stabile, atualmente no cargo interino e conselheiro vitalício desde 2006; Antonio Roque Citadini, também conselheiro vitalício e ex-vice-presidente do clube; e André Castro, gestor de investimentos e conselheiro em segundo mandato, que propôs um aporte de até R$ 5,5 bilhões para o clube. A eleição promete ser acirrada e decisiva para o futuro político da agremiação.


Além da escolha do presidente, o Conselho Deliberativo elegerá um novo vice-presidente, cargo vago desde a renúncia de Roberson Medeiros. Os candidatos à vice-presidência são Leonardo Fogaça Pantaleão, Peterson Ruan Aitello do Couto Ramos e Rodrigo Vicente Bittar, que disputarão junto com a eleição presidencial.


O pleito ocorre em um momento de instabilidade política interna no clube, com a necessidade de restabelecer a governança e concentrar esforços nas competições esportivas. A expectativa é que o novo presidente consiga trazer estabilidade e conduza o Corinthians em direção a uma gestão mais sólida, transparente e focada no futuro.

Por fim, o resultado da eleição será determinante não apenas para a presidência do clube, mas também para a condução administrativa e financeira do Corinthians nos próximos meses. A torcida acompanha atentamente, na expectativa de que a nova liderança fortaleça o clube dentro e fora de campo.



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