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Veja como está a investigação do caso VaideBet no Corinthians

O inquérito, que apura irregularidades no acordo encerrado em junho de 2023, deve ser finalizado nas próximas duas semanas

Na última quarta-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, prestou depoimento à polícia - Foto: Reprodução
Na última quarta-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, prestou depoimento à polícia - Foto: Reprodução

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A investigação da Polícia Civil de São Paulo sobre possíveis crimes ligados à intermediação do contrato entre Corinthians e a empresa VaideBet está perto de ser concluída. O inquérito, que apura irregularidades no acordo encerrado em junho de 2023, deve ser finalizado nas próximas duas semanas, segundo apuração do ge.globo.


Na última quarta-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, prestou depoimento à polícia. Com sua oitiva, os investigadores encerram, em tese, a etapa de escuta dos envolvidos. A partir de agora, o delegado Tiago Fernando Correia, responsável pelo caso, reunirá todas as informações colhidas ao longo dos últimos 11 meses para concluir o relatório e encaminhar ao Ministério Público.


Augusto Melo foi ouvido na condição de investigado, assim como outros dois ex-membros da diretoria alvinegra: Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo, e Sérgio Moura, ex-superintendente do clube. Além deles, também prestou depoimento Alex Cassundé, proprietário da empresa Rede Social Media Design, envolvida na intermediação do contrato com a casa de apostas.


A empresa de Cassundé apareceu como intermediadora na quarta versão contratual, recebendo um valor de R$ 25 milhões pela intermediação, dentro de um acordo total estimado em R$ 360 milhões. “Augusto e os outros três envolvidos entraram sob condição de investigados pelo fato de a Polícia Civil enxergar possíveis irregularidades na condução do acordo entre clube e a casa de apostas.”

Durante o período de apuração, a polícia trabalhou com a hipótese de dois crimes: associação criminosa e lavagem de dinheiro, com foco no uso de empresas de fachada, como a Neoway, que teria servido para movimentar recursos repassados à conta empresarial de Cassundé.


O Ministério Público, representado pelo promotor Juliano Atoji, tem acompanhado as oitivas e será o responsável por decidir se os investigados serão formalmente denunciados, tornando-se réus no processo judicial.


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Corinthians tem aumento milionário em dívida com Augusto Melo

No balanço divulgado pelo clube o primeiro ano da gestão do presidente Augusto Melo encerrou uma sequência de três exercícios seguidos com superávit

Para suavizar o impacto, um demonstrativo projeta superávit de R$ 9,5 milhões para o ano - Foto: Corinthians
Para suavizar o impacto, um demonstrativo projeta superávit de R$ 9,5 milhões para o ano - Foto: Corinthians

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O Corinthians finalizou o ano de 2024 em uma situação financeira preocupante. De acordo com o balanço divulgado pelo clube, o primeiro ano da gestão do presidente Augusto Melo registrou um déficit de R$ 181,766 milhões, encerrando uma sequência de três exercícios consecutivos com superávit.


O relatório, assinado pela GF Brasil Auditoria & Consultoria, aponta um crescimento expressivo no endividamento geral. A dívida total do clube saltou de R$ 1,9 bilhão, em 2023, para R$ 2,5 bilhões ao fim de 2024 — um acréscimo de aproximadamente R$ 600 milhões em apenas um ano. Desse total, R$ 1,8 bilhão correspondem a compromissos do próprio clube, enquanto R$ 668 milhões se referem ao financiamento da Neo Química Arena.


Apesar dos números negativos, a atual diretoria corinthiana contesta parte dos dados apresentados. Alega ter herdado passivos que não foram corretamente contabilizados pelas gestões anteriores, o que impactou diretamente no resultado do exercício. Segundo o clube, cerca de R$ 191 milhões em dívidas "ocultas" foram incorporadas ao passivo — envolvendo débitos com impostos, encargos sobre parcelamentos fiscais municipais e disputas judiciais.


O documento também revela um crescimento exponencial na chamada “provisão de contingências”. No balanço de 2023, esse valor estava na casa dos R$ 10 milhões. Já no ano seguinte, saltou para R$ 163,9 milhões, refletindo uma expectativa maior de perdas em processos fiscais, trabalhistas, cíveis e disputas em andamento na Fifa e no CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas).

Mesmo diante do cenário crítico e da advertência dos auditores, que indicaram uma “incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional do clube”, a diretoria mantém uma visão mais otimista. Para suavizar o impacto, apresentou um demonstrativo ajustado de resultados que, ao excluir os passivos herdados, projeta superávit de R$ 9,5 milhões para o ano.



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Corinthians apresenta balanço com dívida de R$ 2,5 bilhões e recorde de faturamento

Balanço financeiro apresentado ao Conselho de Orientação revelou um cenário ambíguo, enquanto a dívida continua alta, o clube bateu arrecadação histórica

Corinthians apresenta balanço financeiro de 2023, com dívida de R$ 2,5 bilhões e recorde de faturamento de R$ 1,1 bilhão. Foto: Reprodução
Corinthians apresenta balanço financeiro de 2023, com dívida de R$ 2,5 bilhões e recorde de faturamento de R$ 1,1 bilhão. Foto: Reprodução

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O Corinthians entregou ao Conselho de Orientação (Cori) o balanço financeiro referente ao exercício de 2023, revelando uma dívida bruta de R$ 2,568 bilhões. Apesar do elevado endividamento, o clube registrou o maior faturamento de sua história, alcançando R$ 1,115 bilhão.


A dívida total inclui os compromissos relacionados à Neo Química Arena, que representam uma parcela significativa do montante. O estádio, inaugurado em 2014, continua sendo um dos principais fatores de pressão sobre as finanças do clube.


O recorde de faturamento foi impulsionado por diversas fontes de receita, como direitos de transmissão, patrocínios, bilheteria e negociações de jogadores. Esse desempenho financeiro positivo demonstra a capacidade do clube em gerar receita, mesmo diante de desafios econômicos.


A apresentação do balanço ao Cori é um passo importante para a transparência e governança do clube. O conselho analisará os números e poderá propor medidas para equilibrar as finanças e reduzir o endividamento nos próximos anos.

A diretoria do Corinthians enfrenta o desafio de manter a competitividade esportiva enquanto busca soluções para a sustentabilidade financeira. A gestão eficiente dos recursos e a renegociação de dívidas serão fundamentais para o futuro do clube.



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Estreias de técnicos interinos no Corinthians: Um histórico de desafios e expectativas

A troca constante de treinadores e os desafios enfrentados por interinos mostram a urgência de estabilidade no Corinthians em meio a mais uma transição

Orlando Ribeiro assume interinamente o Corinthians, buscando quebrar o ciclo de instabilidade no comando técnico. Foto: Reprodução
Orlando Ribeiro assume interinamente o Corinthians, buscando quebrar o ciclo de instabilidade no comando técnico. Foto: Reprodução

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O Corinthians, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, tem enfrentado uma sequência de mudanças no comando técnico nos últimos anos. Desde 2021, seis treinadores estrearam com derrotas em suas primeiras partidas oficiais: Sylvinho, Vítor Pereira, Fernando Lázaro, Cuca, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes. Essa série de resultados negativos nas estreias evidencia a dificuldade do clube em encontrar estabilidade e continuidade no comando técnico.


Além dos treinadores efetivos, os interinos também têm desempenhado papéis importantes durante as transições. Fernando Lázaro, por exemplo, teve duas passagens como interino antes de ser efetivado, demonstrando competência ao assumir o time em momentos delicados. Outro caso é o de Thiago Kosloski, que atuou como interino em 2024, mas deixou o clube após uma breve passagem.


A constante troca de treinadores tem impactado o desempenho da equipe. A falta de continuidade no trabalho técnico dificulta a implementação de uma filosofia de jogo consistente e a construção de um elenco coeso. Além disso, a pressão da torcida e da mídia por resultados imediatos contribui para a instabilidade no comando técnico.


Atualmente, Orlando Ribeiro, técnico do sub-20 do Corinthians, assumiu interinamente o comando da equipe principal após a saída de Ramón Díaz. Com experiência nas categorias de base e no futebol paulista, Ribeiro tem a missão de conduzir o time em um momento de transição, buscando resultados positivos enquanto a diretoria avalia opções para o cargo efetivo.

O histórico recente do Corinthians evidencia a necessidade de uma abordagem mais estratégica na escolha e manutenção de treinadores. A estabilidade no comando técnico é fundamental para o desenvolvimento de um projeto esportivo sólido e para o retorno do clube às conquistas que marcaram sua história.



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