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Na noite deste sábado (12), o Corinthians saiu derrotado no clássico contra o Palmeiras, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto, realizado na Arena Barueri, terminou com vitória por 2 a 0 para o time alviverde, que dominou amplamente as ações da partida. O Timão, por sua vez, teve desempenho abaixo do esperado, especialmente na etapa inicial.
Autor de declarações fortes após o apito final, Ángel Romero lamentou o resultado e apontou falhas na atuação coletiva. O atacante paraguaio começou no banco de reservas e entrou no intervalo da partida, substituindo o volante Raniele. No entanto, mesmo com sua presença e as alterações promovidas por Emiliano Díaz, o Corinthians não conseguiu reagir no segundo tempo.
"Segundo tempo conseguimos ficar com a bola, mas não agrediu muito. No primeiro tempo deixamos eles jogarem. Clássico não pode desligar e hoje tomamos esses gols, temos que melhorar, mas o Brasileiro continua. Temos dois jogos em casa, temos que somar pontos", afirmou Romero, em entrevista ao canal Premiere.
Além de destacar a importância de uma postura mais agressiva, o camisa 11 também relembrou o bom desempenho recente da equipe nas finais do Campeonato Paulista. "Hoje queríamos sair com a vitória. Nos últimos, saímos bem, ganhamos a final, hoje saímos derrotados e temos que melhorar isso", completou.
Mesmo com a derrota, o Corinthians segue com quatro pontos somados e ocupa momentaneamente a sexta colocação da tabela do Brasileirão. O cenário, no entanto, pode mudar conforme os demais jogos da terceira rodada forem concluídos ao longo do fim de semana.
Agora, o foco do elenco corinthiano se volta para a próxima rodada. O time enfrenta o Fluminense nesta quarta-feira (16), às 19h30, na Neo Química Arena. A expectativa da comissão técnica é recuperar o bom desempenho dentro de casa e somar pontos importantes na busca por estabilidade na competição.
Ídolo do passado, inspiração do presente: o ex-zagueiro do clube alvinegro volta a campo e guia a nova geração no futebol brasileiro
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Márcio Costa, ex-zagueiro do Corinthians, vive hoje uma fase marcada por experiência e inspiração no futebol. Campeão brasileiro e mundial pelo Timão entre o fim dos anos 1990 e o início dos anos 2000, ele se tornou símbolo de raça e solidez defensiva no elenco que marcou época. Mesmo longe dos holofotes da elite do futebol, o ex-jogador segue próximo do esporte que o consagrou.
A carreira profissional de Márcio seguiu por clubes menores após sua passagem vitoriosa pelo Corinthians. Ele defendeu times do Distrito Federal e se manteve atuando em divisões inferiores até 2019, quando vestiu a camisa do Santa Maria-DF. Sua paixão pelo futebol, no entanto, falou mais alto, e mesmo com mais de 50 anos, voltou aos gramados em 2024 para disputar o Campeonato Candango pelo Legião Futebol Clube.
O retorno surpreendente foi também simbólico: Márcio passou a exercer o papel de veterano e mentor entre os jovens atletas, unindo a vivência de grandes conquistas à missão de contribuir com a formação de novos talentos. O ex-zagueiro é visto pelos companheiros como exemplo de profissionalismo, disciplina e amor ao esporte.
Fora de campo, Márcio Costa participa ativamente de projetos sociais e eventos beneficentes. Ele também é presença constante em confraternizações com ex-jogadores do Corinthians, reforçando sua ligação emocional com o clube e com a torcida. Além disso, tem se engajado em ações que promovem o esporte de base no Distrito Federal, atuando como inspiração para jovens em comunidades carentes.
Com uma trajetória marcada pela superação e fidelidade ao futebol, Márcio mantém viva a essência corinthiana por onde passa. Seu legado, construído com suor e conquistas no gramado, continua sendo celebrado por torcedores e admiradores que o reconhecem como um verdadeiro campeão dentro e fora dos campos.
Produção que reúne depoimentos, narrativas e impacto da conquista agora está disponível para o mundo inteiro ver na principal empresa de streaming
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O documentário 23 Anos em 7 Segundos estreou na Netflix nesta terça (01) e resgata um dos momentos mais emblemáticos da história do Corinthians: a conquista do Campeonato Paulista de 1977, que encerrou um jejum de títulos que durava desde 1954. Com direção de Di Moretti e Julio Xavier, a produção tem 84 minutos e mergulha na atmosfera emocional que envolveu o clube e sua torcida naquele período.
A obra apresenta depoimentos de ídolos como Sócrates, Geraldão e Basílio, autor do gol decisivo na final contra a Ponte Preta , além de jornalistas, dirigentes e torcedores ilustres, como Washington Olivetto e Marlene Matheus. O documentário sobre o título do Corinthians reconstrói o contexto esportivo e social da época, destacando a pressão enfrentada pelo elenco após a derrota na final do Campeonato Brasileiro de 1976 e a arrancada no segundo turno do Paulistão, quando o time eliminou rivais como São Paulo e Palmeiras.
O título foi decidido em uma série melhor de três jogos, com o desfecho no dia 13 de outubro de 1977, no Estádio do Morumbi. Na ocasião, Basílio marcou o único gol da partida, levando a Fiel ao delírio e encerrando duas décadas de frustrações. A jogada que resultou no gol durou apenas sete segundos, o que inspirou o nome do documentário.
Além de reviver a trajetória vitoriosa, o filme também valoriza o impacto cultural da conquista, mostrando como aquele título redefiniu a identidade do clube e fortaleceu o vínculo com sua torcida. A direção de Di Moretti confere à narrativa um tom cinematográfico, transformando o registro esportivo em uma peça de valor histórico e emocional.
A estreia na Netflix amplia o alcance da produção, permitindo que novas gerações conheçam a importância daquele feito. Para os torcedores mais antigos, é uma oportunidade de reviver uma das maiores alegrias da história alvinegra. Para os mais jovens, é uma aula sobre paixão, resistência e a força de um clube que nunca deixou de acreditar.
Após meses de suspensão, jogadora do Timão é absolta da incriminação e finalmente volta a reforçar o time feminino alvinegro
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A lateral-direita Gi Fernandes, do Corinthians feminino, teve sua suspensão provisória revogada pela FIFA, que reconheceu indícios de contaminação alimentar como provável causa do exame positivo para Boldenona, substância proibida. A medida permitiu seu retorno aos treinos e jogos do clube.
A acusação ocorreu em novembro de 2024, após exame antidoping realizado durante a Copa do Mundo Sub-20 na Colômbia, que detectou a presença de Boldenona no organismo da atleta. Porém, a defesa argumentou que a substância foi ingerida involuntariamente, por meio de carne contaminada consumida durante o torneio colombiano, o que levou à reconsideração da decisão.
Com a revogação da suspensão provisória, Gi Fernandes foi liberada para integrar novamente os treinamentos do Corinthians e participar da Supercopa Feminina e outras competições do calendário. Sua volta aos gramados se deu já em fevereiro de 2025, na partida contra o Juventude, pelo Brasileirão feminino.
O caso segue em apuração na FIFA, que conduzirá a fase final do processo disciplinar. Caso seja condenada, Gi pode enfrentar suspensão de até quatro anos, conforme prevê o regulamento antidoping da entidade . No entanto, o reconhecimento de contaminação acidental reforça sua defesa.
O Corinthians celebrou o desfecho inicial e reafirmou confiança no ambiente de recuperação da atleta. A volta de Gi não só fortalece o time em campo, como também ressalta a importância de esclarecimentos legais e quebras estigmas relacionados a casos de doping por contaminação alimentar.